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DJ Rennan da Penha denuncia abordagem 'totalmente desrespeitosa' da polícia

Músico alega que a placa de seu carro foi fotografada e está circulando em grupos de policiais como sendo de um foragido

Músico disse estar sendo perseguido pela PM
Músico disse estar sendo perseguido pela PM -
O DJ Rennan da Penha denunciou que ele e a namorada sofreram uma abordagem truculenta de policiais militares quando estavam de carro, no sábado. O músico disse que a placa de seu carro foi fotografada e está circulando em grupos de mensagens de PMs como se fosse de um foragido da Justiça.
"Eu estava na casa da Ludmilla fazendo um trabalho e na volta eu sofri uma abordagem totalmente desrespeitosa, totalmente agressiva por parte da PM do Rio de Janeiro, alegando que meu carro estava em posse de um bandido chamado Di Raça do Baile da Penha", reclamou, em vídeos postados em seu Instagram.
O artista publicou o que seria um áudio que circulou entre os PMs antes de ser abordado.
"Pegou Linha Amarela, faz contato com o BPVE para abordar ele. Tá ele e uma menina. É o Di Raça do Baile da Penha. Sozinho, boiando. Acabou de pegar a Linha Amarela aqui, avisa o BPVE. New Civic geração 10 branco", diz a mensagem.
Revoltado com a situação, o DJ alegou estar sendo perseguido pela Polícia Militar. Ele diz estar com medo, principalmente porque usa o veículo também para andar com seus filhos e o restante da família.
"A foto da placa do meu carro está rodando em todos os grupos de policiais do Rio de Janeiro. E por que isso? Não tenho mais o direito de ir e vir? O que está acontecendo?", criticou. "Eu tenho um filho no Complexo do Alemão e um filho no Complexo da Penha, como é que vou buscar meus filhos para ficarem comigo?".
'É FUZIL NA CARA'
Idealizador do Baile da Gaiola, Rennan da Penha ficou preso por cerca de oito meses no ano passado, depois de ter sido condenado a seis anos e oito meses de prisão por associação ao tráfico de drogas. Ele foi solto após a decisão do STF ter beneficiado presos condenados em segunda instância. O músico sempre contestou a condenação.
"Eu não posso mais trabalhar em paz, eu não posso seguir minha vida em paz. Estou livre, estou liberto, estou trabalhando. Não estou fazendo nada de errado. Nunca fiz nada de errado, na verdade", alegou. "Sou ex-presidiário. O ex-presidiário não tem direito de ressocializar? Até porque eu não tinha que ressocializar porque eu nunca fiz nada de erado na minha vida".
O DJ afirmou ainda que está sendo perseguido pela PM e que quando foi abordado os policiais disseram que ele iria ser preso novamente.
"Quando ele (o policial) chegou pra mim disse 'já tá dado, já tá ligado que vai preso de novo?'. Não rolou um 'boa noite', não rolou nada. É fuzil na cara", lamentou.
O músico disse que irá prestar queixa na Polícia Militar contra a abordagem nesta segunda-feira.
Procurada pelo MEIA, a PM ainda não se manifestou sobre o episódio.