Juiz que decretou prisão de PMs lembra de morte de Patrícia Acioli em decisão
"A tropa do 7º BPM, não é de hoje, protagoniza tristes episódios criminosos no Rio de Janeiro. Não é demais relembrar, em passado recente, a orquestração da fria execução de uma magistrada que se opunha a impunidade de seus integrantes", disse magistrado
Por O Dia
Seis anos após a execução da juíza Patrícia Acioli, pouca coisa mudou no 7º BPM (São Gonçalo). A magistrada foi assassinada com 21 tiros, inclusive com munição da PM, por integrantes da unidade insatisfeitos porque ela não aceitava os altos registros de mortes em confrontos com militares do batalhão. A morte de Patrícia é lembrada na decisão do juiz Alexandre Abrahão, da 2ª Vara Criminal de São Gonçalo, que decretou as prisões dos 96 PMs.
"A tropa do 7º BPM, não é de hoje, protagoniza tristes episódios criminosos no Rio de Janeiro. Não é demais relembrar, em passado recente, a orquestração da fria execução de uma magistrada que se opunha a impunidade de seus integrantes. Aquela ação, pelo requinte de crueldade, chocou o país!", afirmou Abrahão.
Os militares serão processados na Justiça Comum e na Auditoria da Justiça Militar pelos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa armadas.