'Sou Rio Sustentável' promove ato contra a matança de macacos no Rio
Primatas estão sendo mortos por quem ainda acha que eles são os transmissores da febre amarela
Por MARIA INEZ MAGALHÃES
Subiu de 133 para 144 macacos mortos no estado do Rio desde o início desse ano. Desse total, 69%, ou seja, 99 deles, apresentaram sinais de espancamento ou de envenenamento. É que esses primatas estão sendo mortos por pessoas que ainda acham que eles são os causadores da febre amarela e não são. Quem transmite a doença é algumas espécies de mosquito. Os dados são da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da prefeitura do Rio de Janeiro.
Preocupado com essa matança de macacos, o Sou Rio Sustentável vai fazer no próximo domingo, a partir das 11h, no Posto 4 da praia de Copacabana, um ato contra os ataques a esses primatas. O ato também é em defesa dos animais abandonados no Rio.
“Os macacos não transmitem a febre amarela. Na verdade, eles estão sendo vítimas do mosquito transmissor da doença e da ignorância humana. Está na hora das pessoas pararem de achar que podem maltratar e matar animais e ficarem impunes”, afirma Flavio Costaleites, responsável pelo Sou Rio Sustentável, responsável por iniciativas ambientais.
Maltratar animais é crime com prisão de até um ano e multa.