Rio- Passados 13 dias, o Fluminense volta a entrar em campo hoje, às 19h15, no Nilton Santos, para encarar o Salgueiro-PE pela segunda fase da Copa do Brasil. Caso o duelo termine empatado, a vaga será decidida nos pênaltis. Quem avançar enfrentará Juventude-RS ou Avaí-SC, que jogarão apenas na próxima semana.

Para tentar apagar a campanha mediana no Carioca até o momento, o Flu tenta embalar sua quarta vitória seguida 2 a 1 Madureira, 1 a 0 Caldense-MG e 1 a 0 Macaé. "Tem de ter cuidado. Empate leva para os pênaltis. E pênalti é loteria. O Salgueiro é um time rápido. Tem um jogador pelo lado esquerdo, o Dadá, que é bom. Tem o Piauí, outro atacante muito bom. São 90 minutos para marcar um gol. Vamos manter a forma de atuar", disse o técnico Abel Braga, que relacionou para o banco o goleiro Rodolfo e o lateral-direito Léo.

"Estou maravilhado com eles. Li algumas coisas em relação ao Léo, que ele precisava recuperar o futebol, mas não concordo, pois foi muito bem no ano passado pelo Coritiba. É bom ter o Rodolfo integrado (ele foi suspenso por doping por uso de cocaína em 2012), com a consciência de tudo aquilo que ele fez de errado. É um goleiro muito rápido", disse Abelão, que tem apenas uma dúvida. O lateral-esquerdo Ayrton Lucas está com um desconforto muscular na perna esquerda e pode ser substituído por Marlon.

ASSÉDIO DO GALO

Na entrevista coletiva após o treino, Abel deixou de lado o jogo para falar da proposta que recebeu para assumir o Atlético-MG, mas que foi negada prontamente. Apesar de não confirmar se foi procurado ou não pelo clube mineiro, o comandante tricolor explicou que não trocaria uma equipe pela outra. "Prefiro não falar se aconteceu ou não. Se tinha interesse lá, não importa. O que importa é a minha conduta. Nestes trinta e dois anos de carreira, qual foi o clube que troquei? Para trocar de camisa? Para ter um salário maior? Nunca. Isso não é a minha característica e não vou colocar esse ponto de interrogação agora na parte final da minha carreira", disse.

Além de Abel, o Galo recebeu o não de Fabio Carille, técnico do Corinthians, e de Cuca, atualmente sem clube.