Rio - A ju�za da Auditoria da Justi�a Militar, Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, decidiu nesta segunda-feira que 32 acusados de receber propina do tr�fico, que chegaria a R$ 1 milh�o por m�s, al�m de venda de armas para 41 comunidades de S�o Gon�alo, v�o poder cumprir a pris�o em casa. Pesou o fato de os policiais militares j� terem sido interrogados em ju�zo.

A medida contou com a concord�ncia do Minist�rio P�blico. Por�m, os militares, que atuavam nos Grupos de A��es T�ticas (GAT's); Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO's); Servi�o Reservado (P-2) e patrulhamento do 7� BPM (S�o Gon�alo), n�o est�o autorizados a sair de suas resid�ncias por tempo integral, sem a anu�ncia da magistrada. Entre os beneficiados est�o o sargento Hugo Scarpa de Oliveira, Andr� Luiz de Oliveira Sodr�, conhecido como 'Sargento Sobrancelhudo', e o cabo Marco Ant�nio das Chagas Capulot.

O grupo foi preso na Opera��o Calabar, deflagrada em junho. Na ocasi�o, grande aparato policial, envolvendo 800 agentes e 110 delegados, foi mobilizado para prender 96 PMs e 70 traficantes.

A aud�cia dos investigados era tanta que durante as investiga��es da Delegacia de Homic�dios de Niter�i, Itabora� e S�o Gon�alo, a unidade, localizada no Centro de Niter�i, foi invadida por um bando. A a��o foi registrada no RO 95100213/2017-02. Os bandidos invadiram o setor de buscas eletr�nicas da unidade no dia 21 de mar�o. Levaram celulares que serviriam de provas para o inqu�rito e seriam encaminhados para per�cia no Instituto de Criminal�stica Carlos �boli.