Reforma pode não ser votada mês que vem

Por O Dia

A Reforma da Previdência continua dividindo a base aliada do governo Temer. De um lado o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), do outro o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em evento da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Maia disse tratar a aprovação da PEC 287 como prioridade mas "sem nenhum tipo de otimismo". "Na minha opinião, se não conseguir voto em fevereiro, não vota mais", disse Maia.

Marun rebateu: "O presidente Rodrigo - que é um dos baluartes desse processo de aprovação da reforma - talvez, nesses dias que se ausentou do país, não esteja com as informações suficientes que nós temos".

"Temos uma reunião na segunda-feira, quando o Rodrigo (Maia) volta do exterior, e tenho certeza que o seu otimismo retornará", disse Marun, que participou de almoço na Fiesp, em São Paulo.

Pelo cronograma anunciado por Maia ainda no ano passado, a discussão sobre a reforma está marcada para o próximo dia 5 de fevereiro e a votação para 19 de fevereiro. A proposta só será aprovada se tiver o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados, em duas votações.

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