Clássico Vovô com filosofia repaginada

Com investimento bem abaixo de suas tradições e com times longe da formação ideal, Fluminense e Botafogo se enfrentam hoje no Maracanã

Por HUGO PERRUSO MARCELO BERTOLDO

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Wnum sanki henim ea asd facoloero de consed tati ng el in eui sit adipitu utat strdwe - LUCAS MERÇON/FLUMINENSE

No clássico mais antigo do Brasil, Fluminense e Botafogo se reinventam desde 1905. Hoje, às 17h, no Maracanã, as duas equipes colocarão à prova o processo de 'reconstrução' iniciado no início da temporada. Se a crise financeira tricolor foi determinante para a saída de Gustavo Scarpa, em ação na Justiça, e a dispensa de nomes como Diego Cavalieri, o Alvinegro tem driblado a limitação orçamentária para investir em apostas como Renatinho, Luiz Fernando e Leandro Carvalho.  

Sem dinheiro e sem seus principais jogadores de 2017, Abel Braga precisou reconstruir o time, a começar pelo esquema. Agora com o 3-5-2, o treinador testa uma nova forma de jogar com as (poucas) peças que tem.

Com mais de 20 saídas e poucas novidades (Gilberto, Jadson e Airton), a responsabilidade recai sobre os nomes que tiveram algum destaque na última temporada, como Sornoza, novo camisa 10 e único meia responsável por criar as jogadas.

Enquanto tenta se virar com o que tem, Abelão ainda aguarda por reforços para encorpar o elenco. O goleiro uruguaio De Amores rescindiu com o Liverpool (URU) e negocia com o Tricolor, com boas chances de acerto. Também há conversas com o zagueiro Marllon, ex-Ponte Preta, e Hyoran, do Palmeiras. E outro meia está no radar.

De qualquer maneira, a reconstrução ainda vai demorar, mas a partida com o Botafogo servirá como um bom teste para Abel e time neste início de temporada, sem deixar de pensar na Taça Guanabara, já que novo tropeço pode complicar a ida à semifinal.

Com a ida de Jair Ventura para o Santos, Felipe Conceição é a maior aposta da nova diretoria em 2018. À espera de reforços, o treinador se sente pronto para o maior desafio da carreira. O conhecimento da base é a esperança para transformar promessas como Helerson e Ezequiel em realidade. Para aumentar o leque de opções, o clube acertou com os apoiadores Renatinho, Luiz Fernando e o atacante Leandro Carvalho.

A mudança no comando alvinegro passa pela questão tática. O esquema com três volantes, que marcou a gestão de Ricardo Gomes e Jair Ventura, perde a preferência para a velocidade e leveza de armadores e atacantes.

O torcedor precisará ter paciência para avaliar o resultado das alterações propostas por Abelão e Felipe. O tropeço da dupla Vovô na estreia do Carioca aumenta a pressão sobre os treinadores.

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