Rio - A tensão natural que marca uma estreia em qualquer competição, foi elevada à quinta potência no Fluminense. Afinal, em seu primeiro jogo no Campeonato Carioca, nesta quarta-feira, às 16h30, contra o Boavista, o time irá a campo com uma formação reserva e os nervos à flor da pele. As poucas e questionáveis contratações, a pífia participação na Florida Cup e a saída de referências como Cavalieri, Henrique, Scarpa e, possivelmente, Henrique Dourado, deixam o torcedor ansioso e preocupado.

Para piorar, a logística de retorno dos Estados Unidos teve contratempos e estragou o planejamento do técnico Abel Braga. O voo que traria a segunda parte da delegação atrasou e inviabilizou a presença de Marcos Felipe, Mateus Norton, Ibañez, Pablo Dyego, Diogo e Jadson no jogo em Saquarema. Com isso, o Fluminense irá a campo com um time de (quase) desconhecidos, que não inspira confiança.

Gilberto, Gum, Renato Chaves, Marlon, Douglas, Dourado, Sornoza, Richard, Pedro, Marcelo e Marcos Júnior também não chegaram a tempo, mas já seriam seriam poupados contra o Botafogo, sábado, no Maracanã. Com isso, o técnico Abel Braga irá usar, hoje, jogadores que voltaram para o Brasil antecipadamente na segunda-feira: Júlio César, Frazan, Reginaldo, Ayrton, Luiz Fernando, Marlon Freitas, Robinho, Romarinho e Pedro, que desembarcaram ontem de manhã.

Abel considera a partida difícil e afirma que o Fluminense só estará pronto no Clássico Vovô. "A estreia será um jogo muito complicado. Vamos chegar em condições bem melhores contra o Botafogo. Contra o Boavista, vamos buscar o melhor resultado possível. Em relação à minha expectativa para o campeonato, tirando o Flamengo que tem um time pronto, o Flu está na mesma condição que os outros", avaliou.