Temer admite mudan�as no texto para aprovar reforma da Previd�ncia

Governo j� vinha sinalizando a disposi��o para o di�logo. Os �nicos pontos inegoci�veis, de acordo com o pr�prio presidente e seus ministros, s�o o aumento da idade m�nima para aposentadoria, al�m da unifica��o do limite de benef�cio, algo que o governo tem chamado de 'fim dos privil�gios'

Por Estad�o Conte�do

Bras�lia - O presidente Michel Temer participa do lan�amento do Documento Nacional de Identifica��o (digital e biom�trico), no Pal�cio do Planalto. (Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - O presidente Michel Temer participa do lan�amento do Documento Nacional de Identifica��o (digital e biom�trico), no Pal�cio do Planalto. (Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil) - Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil

Brasília - Para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer admitiu ceder na regra de transição para ingressos no serviço público até 2003. O presidente também pode abrir mão do limite de dois salários mínimos no caso de acúmulo de aposentadorias e benefícios, ampliando-o para o teto da Previdência Social.

“Se decidirem que o acúmulo da pensão não será até dois salários mínimos, como está no projeto que vai ser apresentado amanhã [7], e chegarem à conclusão de que deve ser o teto da Previdência Social, de R$ 5.645, eu penso que, por força do diálogo, poderá eventualmente chegar a isso. De igual maneira, a questão daqueles anteriores a 2003, uma regra de transição”, disse o presidente, em entrevista ao Jornal da Band,, exibida na noite desta terça-feira.

Na entrevista, Temer voltou a citar a economia de R$ 600 bilhões que o atual texto da reforma trará em 10 anos, mas admitiu uma redução desse número “para R$ 480 bilhões ou qualquer coisa assim”. O presidente abraça a ideia de que uma redução na economia prevista é melhor do que economia nenhuma.

O governo já vinha sinalizando a disposição para o diálogo. Os únicos pontos inegociáveis, de acordo com o próprio presidente e seus ministros, são o aumento da idade mínima para aposentadoria, além da unificação do limite de benefício, algo que o governo tem chamado de “fim dos privilégios”.

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