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Após 'Gêneses'. André Dread vive chefe do tráfico nas telonas

Cria da CDD, ator atualmente reside no Vidigal e celebra o projeto Nós do Morro

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Após atuar em "Gênesis", da Record, André Dread vive um criminoso no filme "Moda Crime", filmado nas comunidades Morro do Vidigal e na Tavares Bastos, ambas da Zona Sul do Rio. O artista, cria da Cidade de Deus, é marcado pela versatilidade. Com experiência em teatro e TV, ele se prepara para mais um desafio: viver o chefe do tráfico Jorge, no cinema.
Apesar de nascido na CDD, há cinco anos ele se mudou para Vidigal, para estar mais próximo ao projeto Nós do Morro, que forma artistas no espaço social.  "Eu resolvi morar no Vidigal por conta do Nós do Morro. Grupo de Teatro que eu estudava na parte da noite. Morando na Cidade de Deus era muita contra mão pra voltar tarde da noite e muitas vezes não tinha mais condução, daí tinha dormir na casa de um amigo ou outro e ir embora só parte da manhã. Mas já frequentava o Vidigal, que tem a vista mais linda do Rio de Janeiro, e quem não quer morar de frente pro mar?!" Disse André.

André, que teve destaque na Record vivendo um egípcio em "Gêneses", comemora o fato de emendar trabalho no audiovisual. "Eu amo fazer cinema. Fiquei muito feliz com o convite! O Jorge é dono do Morro do Sol. Um traficante violento e respeitado na comunidade. Ele é pai do protagonista Wallace, um entregador de comida por aplicativo que sonha em trabalhar como figurinista num tipo de moda que aborda a cena das favelas cariocas, pouco compreendida pela elite da moda. O roteiro é muito bacana! Isso que motivou a aceitar", declara. 
Na trama, Wallace ainda tem que enfrentar os dilemas familiares por querer trabalhar com arte e no meio desse caos e balas perdidas ter de lidar com suas inseguranças para conseguir realizar seu sonho. O filme é um curta - metragem contemplado pelo edital da Funarj e tem direção de Jamile Adriana. Jamile que tem vasta experiência no cinema como assistente de direção de importantes produções como do longa- metragem “Quem Vai Ficar com Mário?” de Hsu Chien, “Tia Lucia” de Carmen Luz, “Memorias de Quem (não) Fui” de Thiago Kistenmacker e o Concurso Cultural de Cinema direção de Suzana Pires.

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