Percussão, escaleta e tuba são alguns instrumentos que centenas de crianças e adolescentes periféricos e de escolas públicas vêm aprendendo a tocar no Favela Brass. O programa, nativo da comunidade Pereira da Silva (localizada entre Santa Teresa e Laranjeiras), está completando dez anos. Nesse período, cerca de 800 jovens puderam ter seu primeiro contato com a educação musical.
Marcos Henrique fez parte da primeira turma da iniciativa, em 2014, quando tinha apenas 11 anos. Morador do morro do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, ele aprendeu a tocar percussão, bombardino e tuba. “O programa me ajudou a crescer profissionalmente, pois abriu portas de aprendizagem e de trabalho”, conta. Atualmente, o músico encontrou uma forma de retribuir o conhecimento adquirido, tornando-se professor do Favela Brass. “A sensação é incrível. Eu tenho ótimas lembranças e fico feliz de poder ensinar tudo que aprendi no mesmo lugar onde me desenvolvi musicalmente.”
Marcos Henrique fez parte da primeira turma da iniciativa, em 2014, quando tinha apenas 11 anos. Morador do morro do Fallet-Fogueteiro, em Santa Teresa, ele aprendeu a tocar percussão, bombardino e tuba. “O programa me ajudou a crescer profissionalmente, pois abriu portas de aprendizagem e de trabalho”, conta. Atualmente, o músico encontrou uma forma de retribuir o conhecimento adquirido, tornando-se professor do Favela Brass. “A sensação é incrível. Eu tenho ótimas lembranças e fico feliz de poder ensinar tudo que aprendi no mesmo lugar onde me desenvolvi musicalmente.”
O cenário de expansão da educação musical nas periferias é um desejo antigo de Tom Ashe, fundador do Favela Brass. O músico britânico percebeu que nas favelas não era comum ter pessoas tocando alguns instrumentos musicais. “Após uma década, há ex-alunos, que se tornaram maiores de idade, atuando em diferentes áreas musicais e que dão aulas em nosso projeto. É um sonho se tornando realidade”, afirma.
Mais um fruto do trabalho desenvolvido no programa foi o início da tradição de fanfarras na comunidade Pereira da Silva. Os alunos participam de festivais internacionais de música, como o Bourbon Street Festival, em Paraty. “As crianças fizeram o primeiro cortejo de jazz no festival. Essa foi uma conquista muito grande.”
Além do trabalho na favela, o programa atua em sete escolas públicas: E.M. Alberto Barth, E.M Machado de Assis, E.M. Maria Leopoldina, E.M. Pereira Passos, E.M. Senador Corrêa, E.M. Vital Brasil e CIEP Tancredo Neves (todas no Rio).
Prestes a completar 10 anos, o Favela Brass preparou uma programação especial para celebrar o aniversário. O famoso Baile Brass, principal evento do programa, vai ter uma edição especial, em março, com a participação de dez bandas para um campeonato de fanfarras no Parque Glória Maria, em Santa Teresa. Os jurados serão os próprios alunos do programa. Para saber mais sobre o Favela Brass e formas de doação, acesse o site www.favelabrass.org.
Marcos Furtado, jornalista e colaborador do PerifaConnection