De Bangu para a ONU

Motivada em transformar o cenário da sua comunidade e o cotidiano urbano de moradores da zona Oeste, Barbara Barros, de 22 anos, compreendeu no ativismo político uma importante ferramenta. Cria da Vila Kennedy, em Bangu, Barbara percebeu desde cedo a falta de representatividade das mulheres negras e periféricas nos espaços políticos, mas teve como principal influente a mãe, dona Marta, que atua com voluntariado há mais de 10 anos, e que a encorajou a mudar essa realidade.  

Aos 17 anos, Barbara conseguiu uma bolsa para estudar sobre educação colaborativa no Japão. Desde então, ao voltar para o Brasil, a jovem participa de projetos com protagonismo juvenil, sobre mobilidade urbana para a Zona Oeste e a aplicação de práticas sustentáveis nas periferias. Atualmente, cursa Administração Pública, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Em maio deste ano, Barbara desenvolveu a Agenda Bangu 2030, um projeto com propostas sobre políticas públicas para atender as demandas sociais de Bangu. A iniciativa busca representar todos cidadãos que buscam ver suas realidades e necessidades refletidas na gestão pública. Por conta deste trabalho, Barbara foi convidada para ser uma das representantes no Fórum Econômico e Social de Juventude da ONU.

"Eu sei que eu sou exceção de onde eu venho, mas eu quero que outras pessoas tenham essas oportunidades, assim como eu estou tendo. Então, acho que vem muito da minha trajetória, vem desde o momento que eu comecei a me entender enquanto uma agente de mudança, como protagonista da minha própria vida. A gente precisa de fato pensar, sair e quebrar esse ciclo", ressalta.

Para conhecer mais da história da jovem ativista, acesse seu perfil nas redes sociais @barbarabarros.rj

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