Curador de exposi��o 'pol�mica' diz n�o ter sido comunicado sobre depoimento

Gaud�ncio Fidelis participa na noite desta segunda-feira de um debate na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paran�

Por O Dia

S�o Paulo - O curador ga�cho da exposi��o Queermuseu - Cartografias da Diferen�a na Arte Brasileira, Gaud�ncio Fidelis, afirmou na tarde desta segunda-feira, � reportagem, que ainda n�o foi comunicado oficialmente sobre sua condu��o coercitiva para depor na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) sobre Maus-Tratos nesta quinta-feira, no Senado em Bras�lia.

"Nem eu, nem meu advogado recebemos nenhum comunicado oficial. Estou nesta semana em Curitiba", avisou o artista que cumpre agenda no Paran�. 

O core�grafo Wagner Shwartz durante performance La Be%3Fte%2C no MAM de S�o PauloDivulga��o

Gaud�ncio participa na noite desta segunda-feira de um debate na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paran� com o tema "Judicializa��o da Arte: Queermuseu e a CPI dos Maus-Tratos".

J� na quarta, tamb�m � noite, v�spera de seu depoimento na CPI sobre os Maus-Tratos, o curador ir� inaugurar a Exposi��o Corpos de F�brica, obras de Ana Norogrando no Museu Oscar Niemeyer, tamb�m em Curitiba.

Na noite da sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o habeas corpus pedido por Gaud�ncio Fidelis contra o tipo de condu��o.

"Isso o que est� acontecendo � surreal. � inacredit�vel que um pedido de condu��o coercitiva tenha sa�do do Senado Federal", lamentou o curador, que considerou a decis�o do ministro Moraes um ato arbitr�rio.

Fidelis deve ser levado nesta quinta, pela Pol�cia Federal at� o Senado, em Bras�lia para prestar esclarecimentos.

Condu��o coercitiva

Em um primeiro momento, a pessoa � 'convidada' a prestar depoimento, sob pena de, n�o o fazendo, ser operada a j� autorizada condu��o coercitiva, meio legalmente conferido � autoridade para fazer comparecer aquele que injustificadamente desatendeu pr�via intima��o, ou seja, na hip�tese de aus�ncia imotivada de comparecimento ou desobedi�ncia � intima��o.

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