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Rainha de bateria da Mangueira: 'Meu coração está na mão'

Evelyn Bastos está na Marquês de Sapucaí acompanhando a apuração

Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira
Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira -

Rio - A cada nota dez, Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira, coloca a mão no coração. “É uma sensação inexplicável. Entramos com muita força. Meu coração está na mão “, concluiu.

Um dos intérpretes da Mangueira, Marquinhos Art’Samba, está agarrado a um terço de Oyá. “Estou a mil. A escola trabalhou para um bom resultado. O pré -carnaval foi bom”, disse.

Em um desfile irreverente e inovador, a Estação Primeira de Mangueira conquistou o troféu Tamborim de Ouro de melhor escola do Grupo Especial. O prêmio, que está na 22ª edição, destacou outros oito quesitos do Carnaval, baseado no voto popular, pelo site, e de cinco jurados.

Para o carnavalesco Leandro Vieira, que está em seu quarto trabalho na Verde e Rosa, a emoção do público na Marquês de Sapucaí surpreendeu ainda mais que no campeonato de 2016, na homenagem à Maria Bethânia.

"Há muito tempo não via a Avenida explodindo como ontem. Acredito que era um grito engasgado na garganta do povo", afirmou ele, que apostou no enredo ‘História pra ninar gente grande', que recontou a história do Brasil com o merecido protagonismo de heróis populares por meio de alegorias fortes, como a que apresentou o Monumento das Bandeiras manchado de sangue, e fantasias criativas. "Construir o Carnaval de 2019 foi muito difícil, tanto pelo fato do enredo ser contestador, quanto pela série de dificuldades financeiras. Por isso, receber essa consagração é motivo de muito orgulho."