Rio - Humberto Carrão tem vivido um ano de sucesso profissionalmente. Destaque em "Todas as Flores" e "Rota 66 - A polícia que mata", respectivamente, novela e série do Globoplay, o ator de 31 anos comentou a importância da cultura na transformação da sociedade.
"Sou um artista que acha que livros, filmes e reportagens podem mudar o mundo. A série é um esforço de lembrar nosso passado para poder ter um futuro melhor. Uma forma de refletirmos sobre como nossa história está ligada à violência. Os saudosistas da ditadura estão aí. Enquanto nossos vizinhos da América do Sul transformaram lugares de tortura em centros de pensamento, a gente continua tendo museus da polícia civil", afirmou em entrevista para O Globo.
O ator virou assunto após o término do seu relacionamento de 10 anos com Chandelly Braz e viu seu número de seguidores nas redes aumentar. "Foi machista. Essa exaltação do solteiro... A coisa não é dividida da mesma forma para os dois lados. Achei que foi pouco cuidadoso com o casal, principalmente, com a mulher. Não sou seduzido pelo lugar de galã, nem no trabalho e nem na vida. Tratar seguidor como patrimônio é uma doença do nosso tempo", disse.
"Acho triste quantidade de seguidor ajudar a escalar ator. Um milhão de seguidores significa que você vai ganhar mais no seu salário, nas propagandas. Então, não pode perder seguidor nem se comprometer. Eu não tenho problema em perder seguidor, ainda mais por postar o que acho importante. Não sei jogar esse jogo das redes sociais e não tenho interesse. E isso tem a ver com a forma com que sempre olhei para a exposição, para o limite do que quero expor", finalizou.