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Poze do Rodo se revolta e pede bens apreendidos de volta: 'Ódio no peito'
Funkeiro foi alvo de uma operação em novembro do ano passado sobre sorteios ilegais promovidos nas redes sociais
Por Meia Hora
Publicado às 08/04/2025 10:52:00 Atualizado às 08/04/2025 15:14:46
Rio - O funkeiro MC Poze do Rodo, de 26 anos, manifestou sua indignação nesta terça-feira (8) por ainda não ter recuperado seus bens apreendidos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele e sua mulher, Viviane Noronha, de 20, tiveram a casa vistoriada pelas autoridades em novembro do ano passado durante a "Operação Rifa Limpa", que investiga sorteios ilegais promovidos nas redes sociais, além de suspeitas de prática de jogos de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Nos Stories do Instagram, o cantor desabafou sobre o impasse e criticou a polícia. "Vai tomar no c..., vai se f..., num f..., devolve meus 'bagulhos' que por direito são meus, neguin. DEUS que me deu. Devolve meus carros parados, que estão se acabando na poeira, devolve meus ouros, que foi conquistado com suor, luta, raça... mais um dia acordando com ódio no peito tão grande. Solta meus 'bagulhos', polícia, está feio já, feião".
O funkeiro seguiu expressando sua revolta e acusou as autoridades de prejudicarem a população ao invés de ajudá-la. "Só quero o que é meu por direito, foi conquistado na raça! País de lixos de merdas que só atrasa o povo! Não ajuda, não colabora, não cuida, não protege ninguém essa polícia do Rio de Janeiro!!! Devolve minhas coisas, seus sangue sugas do c... Corre atrás do de vocês, p... Pra que quer tirar de nós? Por que nós não estudamos? Por que nós somos favelados?".
Poze também afirmou que não recebeu explicações claras sobre a apreensão de seus carros de luxo e joias. "Pior sensação do mundo, você estar sem suas coisas sem nem saber o motivo, simplesmente eles criaram um 'migué' pra virem aqui em casa e simplesmente levaram tudo. Até agora eles não querem soltar, que loucura é essa? Que lógica é essa? Vocês querem o quê? Querem me transformar em um monstro de novo? Vão conseguir não".
O cantor ainda disse que, mesmo que o processo se arraste por anos, ele não pretende desistir de recuperar seus bens. "País mais podre que existe! E quem é para nos defender é quem mais nos deixa com ódio no peito. Minha vontade é de agarrar no pescoço de um e girar até ver babando sangue", concluiu o artista.