Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido pelo nome artístico Mussum, foi humorista, ator, músico, cantor e compositor brasileiro, falecendo em 1994 após complicações de um transplante de coração. Um de seus filhos, conhecido como Mussunzinho tem o mesmo nome do pai de batismo. Ele tinha apenas 1 aninho quando o grande trapalhão fechou os olhos e nos deixou. O menino cresceu, se tornou um ator consagrado e há 2 anos é pai do pequeno Tom, fruto de seu relacionamento com Karoline Menezes.
Vamos começar te desejando um feliz Dia dos Pais! Esse é seu segundo ano, já consegue fazer uma análise de como está sendo ser pai?
Ser pai pra mim está sendo um aprendizado muito grande, pois eu cresci sem referência. E aprendendo na pratica, está sendo muito gostoso. Procuro viver o máximo possível momentos com o Tom, justamente por isso. Ele vai reconhecendo, vamos passando cada etapa juntos e vou vendo como ele vai evoluindo. Isso é muito gostoso!
Divide as tarefas com a Karoline?
(risos) Isso é muito engraçado! Porque quero ajudar, aí ela reclama e no final acaba fazendo tudo sozinha! Nessa parte ela é mais agiu que eu. Sou meio atrapalhado.
Como é o Tom? Já arrisca em dizer a quem ele puxou?
Aparência física ele puxou a minha! Agora, a forma de agir e pensar, e até os nervosinhos é todo da mãe!
Você perdeu seu pai ainda criança. Como foi viver com essa ausência?
Até meus 17 anos foi tranquilo pra mim. Um dia com 18 anos em um dia dos pais me peguei chorando muito por conta da falta. E hoje com o Tom vejo o quanto é importante ser presente.
Sendo pai tem um peso maior na responsabilidade. Como foi durante esse período de pandemia, praticamente sem produções?
Foi bem difícil! Com uma criança no meio de uma pandemia que a gente nem sabia qual era realmente a seriedade de tudo isso. Depois começamos a perder pessoas próximas logo após a chegada do nosso filho. Foi bem triste. Fiquei um bom tempo sem trabalhar por conta disso. Nos apertamos o máximo e seguramos firme!
Você assinou com a Record Tv para entrar na fase de Jacó, em Gênesis. Como estão sendo as gravações?
Foi uma oportunidade maravilhosa! Deus é capitão né, e nos ensina a cada dia com as dificuldades.
E começar um trabalho falando de Deus logo após um período tão difícil, não há resposta maior.
E começar um trabalho falando de Deus logo após um período tão difícil, não há resposta maior.
Você declarou em uma entrevista que esse trabalho chegou na hora certa. Medo?
Muita coisa! É uma nova realidade com essas dificuldades de pandemia. Imagina com uma criança e família pra tocar ? Mas como eu disse, Deus não desampara!
Ah, falando em seu pai, você começou sua carreira artística com o nome de Mussunzinho e a pouco tempo decidiu usar seu nome de batismo. O que houve?
Por conta de uma alta construção mesmo. Acredito muito nisso. Meu pai será sempre meu referencial, melhor humorista do planeta na minha concepção. E pra mim é importante continuar nessa estrada que ele fez e também construiu um caminho pra mim.
Em abril seu pai completaria 80 anos e você fez uma homenagem em suas redes sociais. Bateu aquela saudade que aperta?
Saudade do que poderíamos ter vivido juntos né. Acho que é a que mais dói, pois a mente viaja e você imagina momentos maravilhosos que poderíamos ter vivido.
Digo isso porque quando ele morreu você era bem pequeno, mas mesmo assim em sua declaração disse que ele deixou um manual da vida. O que teria nesse manual?
Como ser um homem justo, respeitado, amado pela família, bom pai e ótimo artista.
E o que você aprendeu dessa lição deixada pelo seu pai?
Ser um cara extremamente humano!
E quais serão os próximos passos quando terminar seu contrato com a Record?
Correr atrás de novos trabalhos pra manter minha família
E para encerrar, pensa em ter mais filhos?
Minha menina, com certeza. Agora não. Planejamos mais pra frente.