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Ao som de Demons, do Imagine Dragons, coreógrafo de 69 anos emociona na quarentena 

Marcílio Bastos é referência na dança contemporânea e já trouxe diversos prêmios para o Brasil

Marcílio Bastos
Marcílio Bastos -
Muito se fala em lives e música, mas outra coisa que tem inspirado brasileiros na quarentena é dança e um dos representantes brasileiros desta arte contemporânea tem feito sucesso. O coreógrafo mineiro Marcílio Bastos tem inspirado fãs, seguidores e alunos ao dar aula de vitalidade aos 69 anos.
"Com muito orgulho eu digo que este ano completarei 70 anos em outubro. Nessa solidão sinto falta dos alunos e daquela rotina boa, mas a música me completa. E quando ligo o som, eu deixo ele me levar e para minha surpresa muita gente tem acompanhado e feito isso em casa também", diz o profissional, que  já trouxe diversos prêmios para o Brasil.
"Olha, em 2015 pegamos dois primeiros lugares e um segundo lugar no Mercosul de Dança, na Argentina, promovido por Norma Pellegrini, neste mesmo festival a representatividade do Bolshoi na Argentina escolheu três melhores grupos, entre 150 e estávamos entre os melhores. Uma alegria", conta o coreógrafo, que após os recentes títulos foi convidado a se apresentar em Los Angeles, nos Estados Unidos e Ricione,  na Itália.
"Somos pentacampeões no Festival Nacional Darcy Dutra Porto (RJ). E fomos convidados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro para participarmos do Projeto Ilha Design, que acontece em Ilha Grande (Angra dos Reis)", conta Marcílio, que é orgulho da cidade de Itajubá, no Sul de Minas Gerais. E fala como supera esse tempo de isolamento social. 
"O artista, pela sua sensibilidade aguçada, sente mais a ansiedade, a melancolia e a tristeza de não estar podendo voar através de suas criações, nos dói demais, resolvi através de vídeos mostrar a solidão misturada com muita fé de que depois de tudo voltaremos melhor. Tento passar paz através da dança, postando vídeos de aquecimentos fáceis, sensíveis, para atingir nossas almas e nos tranquilizarmos um pouco, trazendo, paz, esperança e fé", diz o coreógrafo, que busca fazer sua parte e contribuição durante a pandemia do novo coronavírus.
Assita ao som de Demons, do Imagine Dragons, a poesia corporal de Marcílio Bastos