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Hoje adultos, essas crianças humilhadas no passado, relembram toda discriminação que sofreram na infância por causa da cor de sua pele.
“Gritavam ‘lá vem a nega maluca fedida que nunca vai ser paquita’ e a sala toda ria e cantava em coro ‘cabelo de palha de aço’ dês desse dia eu passei a usar o cabelo preso”, relembrou a cantora que confessou que o evento foi tão traumático que passou metade da vida alisando o cabelo para se ‘enquadrar’ no ‘padrão de beleza’ estipulado pelas pessoas brancas.
1 dos #racismonainfancia q sofri foi tão traumático q eu passei + da metade da mh vida alisando o pikumã. Gritavam “lá vem a nega maluca fedida que nunca vai ser paquita” e a sala toda ria e cantava em coro “cabelo de palha de aço” dês desse dia eu passei a usar o cabelo preso! pic.twitter.com/xzUmWd5UEo
— Gaby Amarantos (@GabyAmarantos) June 7, 2020
Ao lerem o relato de Gaby, diversas mulheres também relataram que ouviam o mesmo tipo de comentário racista em relação ao seu cabelo natural.
Anônimos e famosos, como as cantoras Gaby Amarantos e Karol Conká, deram depoimentos sobre o tema — que, aliás, segundo especialistas, não deve ser camuflado como bullying; é preciso abordá-lo como racismo e buscar seu enfrentamento.
A rapper brasileira, Karol Conka também fez questão de compartilhar um momento traumático de sua infância.
A cantora Teresa Cristina também confessou que passou por maus momentos na época da escola.
Fióti, sócio da gravadora ‘Laboratório Fantasma’, fez questão de compartilhar sua primeira experiência de encontro com policiais nas ruas, aos 10 anos de idade.
Anônimos também deram seus relatos para que todos saibam o quanto dói e se perpetua essa discriminação por conta da cor da pele. Um usuário do Twitter, lembrou do dia em que foi acusado de ter roubado um mercadinho.
Os casos que estão sendo relatados no Twitter não são os primeiros e não serão os últimos relatos de humilhação e ofensa sofrida por conta do racismo.
As mensagens de ofensa a jovem, que é filha do senegalês Mamour Ndiaye, doutor e professor de engenharia elétrica no Cefet-RJ, foram disparadas em um grupo de Whatsapp pelos colegas do colégio Franco-brasileiro.
Especialistas apontam a necessidade de uma educação antirracista que desconstrua os estereótipos negativos e de inferioridade que são associados às pessoas negras desde a infância.
Eu tenho medo de abrir bolsa ou pegar coisas do bolso em supermercados porque uma vez um segurança me levou pro "quartinho" nos fundos e me forçou a comer pimenta dizendo que eu roubei chocolate do mercado.#racismonainfancia
— Levi Kaique Ferreira (@LeviKaique) June 6, 2020
#racismonainfancia lembro de minha mãe cuidar do meu cabelo, e num desses dias, sai na rua pra brincar com o meu cabelo solto, voltei em menos de 5 min pedindo pra minha mãe prender o meu cabelo, pq os meus “amigos“ estavam rindo e me deixando totalmente traumatizada
— Tássia Reis #Próspera (@TassiaReis_) June 6, 2020