Rio - O contrato da Prefeitura do Rio com o banco Santander para administrar a folha de servidores do município virou alvo de investigação na 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva em Defesa da Cidadania, do Ministério Público (MP). Há suspeita de um dano aos cofres de R$ 200 milhões, como foi apurado pela Controladoria Geral do Município, além de improbidade administrativa.
O promotor Alberto Flores Camargo, ao instaurar o inquérito civil, ressaltou aditivo de dezembro de 2015 que prorrogou o prazo de validade da contratação do banco de 68 para 104 meses. De uma tacada só, os valores subiram de quase R$ 652 milhões para pouco mais de R$ 987 milhões.
Camargo requisitou à Prefeitura a cópia do contrato 094/2006 e seus respectivos aditivos, além do processo administrativo que deu origem à prestação do serviço bancário. Os pedidos foram feitos no dia 19. Agora, é esperar o pente-fino e, se comprovada irregularidade, a devolução do dinheiro ao Poder Público.
