O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou muito preocupado com a rápida reação de líderes internacionais após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições 2022 . O chefe do executivo federal tinha como intenção questionar os resultados das urnas, mas viu sua situação ficar complicada.
Bolsonaro demonstrou muito abalo ao ser derrotado na noite de domingo, 30. Ele se recolheu logo após o Tribunal Superior Eleitoral chancelar a vitória do petista. O mandatário avisou para todos os aliados que não queria visitas e só iria conversar com a equipe no dia seguinte.
O presidente já tinha decidido que, caso perdesse, não iria discursar no domingo. Ele pretende aguardar relatórios das Forças Armadas, uma das responsáveis por fiscalizar as urnas eletrônicas. Porém, se antes o objetivo era demonstrar resistência, agora a situação ficou difícil.
Lula foi parabenizado por lideranças internacionais, incluindo o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, o presidente da Rússia Vladimir Putin e o consulado da China no Brasil.
Isolado internacionalmente, Bolsonaro foi aconselhado a não fazer nenhum discurso radical. Caso resolva tumultuar as eleições, a tendência que sua situação piore e outros países decidam se intrometer no problema.
Ministros e aliados querem que o presidente da República assuma a derrota, aceite que a transição seja feita de forma pacífica e entregue a faixa em 1° de janeiro de 2023. A ideia é que o mandatário se apresente como um democrata e se coloque como oposição no dia seguinte ao deixar o cargo.
Isolado internacionalmente, Bolsonaro foi aconselhado a não fazer nenhum discurso radical. Caso resolva tumultuar as eleições, a tendência que sua situação piore e outros países decidam se intrometer no problema.
Ministros e aliados querem que o presidente da República assuma a derrota, aceite que a transição seja feita de forma pacífica e entregue a faixa em 1° de janeiro de 2023. A ideia é que o mandatário se apresente como um democrata e se coloque como oposição no dia seguinte ao deixar o cargo.
Mesmo com os conselhos recebidos, Bolsonaro não quer fazer o discurso da derrota. Em conversas com pessoas próximas, ele relatou que esperará mais um tempo para analisar todos os cenários e decidir qual caminho seguirá a partir de agora.
Caso perceba que não tem como questionar os resultados das urnas, o presidente não descarta anunciar sua aposentadoria da política após deixar o cargo de presidente e viver fora do país. No entanto, aliados não acreditam nesta hipótese e têm certeza que ele estará concorrendo novamente em 2026.
“Ele teve mais de 58 milhões de votos. É uma grande liderança. O Lula não deve ir para a reeleição. Então acredito que estará disputando novamente daqui quatro anos”, comentou um membro do Centrão.
Caso perceba que não tem como questionar os resultados das urnas, o presidente não descarta anunciar sua aposentadoria da política após deixar o cargo de presidente e viver fora do país. No entanto, aliados não acreditam nesta hipótese e têm certeza que ele estará concorrendo novamente em 2026.
“Ele teve mais de 58 milhões de votos. É uma grande liderança. O Lula não deve ir para a reeleição. Então acredito que estará disputando novamente daqui quatro anos”, comentou um membro do Centrão.