Tocantins - Ameaças a Jobson levaram a defesa do jogador a entrar com pedido para a transferência do presídio de Colmeia, em Tocantins, onde ele cumpre pena sob a acusação de estupro. O advogado Josenildo Ferreira informou ao site UOL que Jobson corre o risco de ser agredido: "O crime pelo qual é acusado não é aceito dentro da prisão. Os presos tentaram extorqui-lo pedindo R$ 300 por semana. Como não estava pagando, começaram a ameaçá-lo."

Segundo ele, Jobson estava no mesmo pavilhão de detentos que cumprem pena no regime semiaberto, porque a penitenciária de Colmeia não tem um espaço específico para presos provisórios. Recentemente, foi transferido para o mesmo local de condenados, onde as ameaças teriam começado. Por isso, o pedido para que seja transferido ao presídio de Araguaína, cidade a 384 km de Palmas, capital do Tocantins.

Jobson responde por estupro de vulneráveis. Ele havia conseguido deixar a prisão em agosto de 2017, com a obrigatoriedade de usar tornozeleira eletrônica, permanecer em casa das 19h às 6h e não sair do município onde mora sem autorização judicial. No entanto, teria descumprindo as regras várias vezes e perdeu a liberdade. Jobson está suspenso pela Fifa por doping e vinha atuando em torneios amadores. Ele estaria liberado para voltar ao futebol profissional em março.