Sob press�o, Flamengo e Botafogo medem for�as

Vivendo realidades financeiras bem distintas, dois times abrem hoje a semifinal do Carioca. Rubro-negros jogam pelo empate

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Henrique Dourado espera voltar a balan�ar a rede para ficar bem com a Na��o
Henrique Dourado espera voltar a balan�ar a rede para ficar bem com a Na��o -

Rio - Dois rivais com realidades completamente distintas e que entrarão em campo sob forte pressão na semifinal do Campeonato Carioca, nesta quarta-feira, às 21h45 no Maracanã. De um lado, o Flamengo tenta fazer valer a sua superioridade financeira para chegar à decisão, algo considerado obrigação, ainda mais com a vantagem do empate. Do outro, o Botafogo busca superar as dificuldades no caixa e o mau início de ano para tentar o que pode ser sua única conquista em 2018.

Acostumados a decidir finais de estadual recentemente, os dois clubes se encontram nesta semifinal talvez com a maior distância entre eles. Após longo processo de reestruturação, o Flamengo tem mais do que o dobro de investimento no futebol em 2018 do que o Botafogo. Nos orçamentos aprovados, estão previstos gastos de R$ 228 milhões por parte do Rubro-Negro contra apenas R$ 99 milhões do Glorioso.

Com nomes conhecidos (Diego) e promessas em alta (Vinicius Junior), o Flamengo tem um elenco com valor de mercado de cerca de R$ 363 milhões de reais contra R$ 114,6 milhões do rival, segundo o site Transfermarket. Já o Botafogo, sem dinheiro, precisou enxugar ainda mais a folha salarial, buscou apostas no mercado (Renatinho e Luiz Fernando) e precisou negociar salários que pudesse pagar (Kieza).

Como no campo a superioridade financeira rubro-negra não se fez presente, as críticas aumentaram, assim como a pressão por resultados. "Clássico já é tenso. É um dos nossos objetivos. Em um clube grande você é cobrado em cada partida. Não vamos jogar para empatar", disse o capitão Revér.

Para o Botafogo, já eliminado da Copa do Brasil, além de superar a diferença técnica para mostrar que é possível jogar de igual para igual contra elencos mais badalados, há a necessidade de resgatar a confiança do torcedor."Precisamos entender bem o jogo, não se ganha com desespero, mas com organização, paciência e agressividade também.Temos uma camisa pesada para carregar", afirmou o técnico Alberto Valentim.

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Henrique Dourado espera voltar a balan�ar a rede para ficar bem com a Na��o Gilvan de Souza/Flamengo
Brenner � uma das armas de Alberto Valentim para o Botafogo ir � final do Campeonato Carioca V�tor Silva/SSPress/Botafogo

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