Rio - As cenas da despedida de Julio Cesar emocionaram aos que as assistiram, independentemente de serem ou não torcedores do Flamengo. O abraço em Juan no fim do jogo foi o epílogo perfeito. Ambos representam uma espécie em extinção, a dos ídolos que constroem suas histórias confundindo a própria pele com a camisa do clube que defendem. Infelizmente no futebol moderno esses heróis são cada vez mais raros e isso se deve à rotatividade, ao tal futebol de negócios. Loco Abreu, por exemplo, se gaba de ter atuado em 26 clubes. Nilton Santos só vestiu duas camisas, do Botafogo e da seleção brasileira. Hoje, no mesmo Campeonato Brasileiro, um jogador pode dentro do regulamento defender clubes rivais. O torcedor tem medo de se apegar e depois se sentir traído, se volta para o clube e seus símbolos. Julio Cesar voltou para fechar um ciclo e deixou uma lição. Uma equipe sobrevive à falta de títulos, mas não a ausência de ídolos.
Washington Rodrigues: A import�ncia do �dolo
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PEDALADAS
O t�cnico Pep Guardiola � um cara esperto. Nem bem fechou a temporada e j� faz alerta de que o Manchester City n�o ganhar� a pr�xima Champions. Quer dizer, se vencer, o treinador � g�nio; se perder, avisou.
O Santos perdeu para o Bahia por 1 a 0 com um gol no �ltimo minuto de jogo. O trabalho de Jair Ventura j� est� sendo contestado.
O Internacional foi derrotado pelo Palmeiras, no Allianz Parque, por 1 a 0, e a galera colorada, revoltada, j� pede por Abel Braga.
BOLA fora
O garoto Samuel, do Fluminense, errou ao fazer papagaiada antes de botar a bola para dentro no quinto gol sobre o Vasco na decis�o da Ta�a Rio Sub-20. Depois, erraram todos.
BOLA DENTRO
Foi emocionante a festa de despedida de Julio Cesar, no Maracan�, diante de 50 mil rubro-negros, que reverenciaram seu �dolo. O abra�o em Juan no fim do jogo foi simb�lico.
FLUZ�O HEROICO NO MARACAN�
O Fluminense come�ou empurrando o Cruzeiro para dentro da pr�pria �rea e vinha bem no jogo. Mas sofreu um duro golpe ao ver Gilberto expulso de campo logo aos 15 minutos do primeiro tempo por uma entrada intempestiva sobre Sass�. O Cruzeiro n�o soube tirar partido da superioridade num�rica e acabou levando o gol de Pedro, aos 3 minutos do segundo tempo, que determinou a vit�ria tricolor. Os mineiros pressionaram, mas Gum, o destaque do jogo, comandou a resist�ncia. Merecidamente, deu Fluz�o: 1 a 0.
