A 4.067 metros acima do n�vel do mar, sob uma temperatura de 7 graus, o Fluminense teve de fazer jus ao apelido de Time de Guerreiros diante do Nacional Potos� para garantir a classifica��o � segunda fase da Copa Sul-Americana. A derrota de 2 a 0, com pitada de sofrimento, n�o acabou com o sonho tricolor, j� que no Maracan� o time venceu por 3 a 0. O pr�ximo advers�rio ser� conhecido depois de sorteio a ser realizado no dia 4 de junho, na sede da Conmebol, no Paraguai.
"Ano passado tivemos uma experi�ncia em Quito, mas aqui � vinte vezes pior, ainda mais com esse campo. Voc� puxa e o ar n�o vem", disse o goleiro J�lio C�sar. "Em toda minha carreira de jogador, eu nunca vi um campo t�o ruim desses. � t�o ruim que nem precisava de altitude para atrapalhar a gente", afirmou o zagueiro Gum, visivelmente sem f�lego ao fim do jogo.
A altitude fez a primeira v�tima antes mesmo de a bola rolar. Marcos Junior passou mal e acabou vetado pelo departamento m�dico e deu lugar a Pablo Dyego no ataque. O ar rarefeito, que dificulta a respira��o e d� mais velocidade � bola, fez da caminhada tricolor um mart�rio. Na etapa inicial, levou uma bola na trave e contou com duas grandes defesas de J�lio C�sar.
Na volta do intervalo, em que todos os jogadores do Fluminense precisaram respirar com o aux�lio de bal�o de oxig�nio , Abel tirou Ayrton Lucas, exausto, e colocou Marlon. O substituto na lateral esquerda, por�m, foi quem deu bobeira e deixou Reina livre para fazer o gol do Nacional, aos cinco minutos. Aos 15, p�nalti para os bolivianos, e Reina sufocou de vez o Fluminense.
Atr�s no placar, o time acordou e passou a criar as melhores chances, bloqueando um pouco o Nacional em seu campo. O �rbitro ainda ampliou o sofrimento tricolor com seis minutos de acr�scimo. Ao apito final, os guerreiros desabaram, arfantes, por�m, classificados.
