Paraguai - Depois de serem presos preventivamente na noite desta sexta-feira em Assunção, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis deixaram na manhã deste sábado o complexo da Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, onde passaram a noite em uma cela após pedido de detenção pela Procuradoria Geral.
Na quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir processo formal contra Ronaldinho e Assis. Na sexta, porém, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a recomendação e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.
Com isso, o caso foi para a Procuradoria Geral, que pediu a prisão preventiva do ex-jogador, pentacampeão mundial de futebol com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, e Assis, que atua como seu empresário. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel.. @10Ronaldinho y su hermano esposados ingresan junto a la jueza Clara Ruiz Diaz para la imposición de medidas #ESPN pic.twitter.com/lW5XeKOc0N
— Edgar Cantero (@edgar_cantero) March 7, 2020
Na manhã desta sexta, o promotor Federico Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração do Paraguai.
O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.