Rio - Nascido no Rio de Janeiro, Edison Edwin teve como sonho o mesmo de muitos cariocas: se tornar jogador de futebol. Teve passagem pela base de futsal do Fluminense, mas acabou se tornando profissional no campo no Flamengo. No Rubro-Negro, ele ficou conhecido como Edinho e permaneceu até os 21 anos. Logo após, deu início a carreira internacional no futebol, onde atuou em clubes da Dinamarca, Bulgária e Alemanha. No entanto, além do amor ao esporte, a criatividade também sempre fez parte da sua natureza. Foi assim, que ele acabou ingressando em um outro rumo, que envolvia o futebol e também outra habilidade.
"Eu sou completamente apaixonado pelo criar. Estabelecer novos caminhos para coisas que sempre foram feitas de outra maneira. Quando se escolhe viver por algo que faz teu coração bater mais forte, você automaticamente vai se direcionar para os pilares que na minha opinião fazem algo se realizar: pensar naquilo o tempo todo, trabalhar muito, sonhar acordando imaginando o que ninguém nunca viu, um dia existindo no plano físico. Quando é paixão de verdade, você quer toda hora, não importa se é fim de semana ou se vai adiar a sua ida à praia. Não importa porque ali você é feliz. E ser feliz é a nossa principal missão", afirmou.
A mudança de rumo começou ainda durante a sua carreira atleta, Edwin estudava, se capacitava e já dava os primeiros passos como empreendedor de uma clínica de estética. Anos depois, toda a vontade de criar e inovar que existiam no profissional foram colocadas em prática, com a criação da Sapatizi em 2013, uma vending machine de sapatilhas personalizadas totalmente inovadora, que revolucionou e se tornou presente em grandes festas de casamento e eventos no Brasil.
No entanto, o caminho até a criação da máquina fez Edwin desenvolver ainda o seu lado criativo, já que o empresário não encontrava no Brasil empresas que pudessem desenvolver a máquina. Ele próprio foi para fora do país tentar buscar soluções, mas encontrou dentro de si a resposta para o que precisava.
"Encontrar um fornecedor que customizasse a máquina do jeito que eu queria era difícil demais. Nunca tinham feito isso no nosso país. È só fazer algo diferente do que tudo mundo está fazendo, que você se sente assim. Inseguro, com medo. Não tem lógica, mas a gente começa a se questionar se aquilo vai mesmo dar certo. Mas eu não desisti. A resolução veio consertando meu problema a partir de uma nova perspectiva. E se eu começasse a produzir máquinas? E se eu tivesse a minha própria fábrica? Seria difícil, mas não impossível. Não existe impossibilidade para os que querem muito alguma coisa. Se alguém no mundo tinha conseguido, eu também poderia. Quando eu resolvi o meu problema, eu passei a resolver o problema dos outros. Minha fábrica produziu as máquinas da Sapatizi. Eu mesmo fui meu primeiro cliente. Tinha uma empresa desenvolvedora de vending machines no Brasil e que agora era capaz de construir máquinas do jeitinho que eu quisesse, fosse para distribuir sapatilhas, camisetas ou até flores. Alguém que tivesse uma ideia ou produto, poderia mesclar com a nossa ‘criativinologia’ e fazer nascer algo nunca visto antes. E daí nasceu um novo negócio: a Mescla. Pouco tempo depois já estávamos desenvolvendo projetos para as maiores marcas do mundo e eu entendia que estava começando a construir mais do que máquinas. Estava desenvolvendo coisas raras”, disse.
Além de empresário, o ex-jogador também é músico e se tornou especialista em atletas de alta performance e realiza a mentoria do filho do jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho e de outros atletas no Brasil, Hong Kong, Dinamarca e Alemanha.
Além de empresário, o ex-jogador também é músico e se tornou especialista em atletas de alta performance e realiza a mentoria do filho do jogador de futebol, Ronaldinho Gaúcho e de outros atletas no Brasil, Hong Kong, Dinamarca e Alemanha.