Por essa, Renato Gaúcho não esperava. Na sua apresentação no Flamengo, ele dissera que não iria priorizar competições e que o título do Brasileirão como treinador era um dos que faltavam na sua sala de estar. De domingo até ontem à noite, o nome dele estava entre os mais comentados nas redes sociais, de forma negativa.
Mas na prática tem sido bem diferente. Poupou jogadores contra o Inter e tomou de 4 a 0, em pleno Maracanã. Poupou jogadores contra o surrado Grêmio e perdeu por 1 a 0, também em casa. Anteontem, poupou jogadores e vencia por 1 a 0, quando levou o gol de empate nos acréscimos do América-MG, em falhas de Renê.
Aliás, o técnico também disse que iria aproveitar bem a base rubro-negra. Caiu por terra. O lateral-esquerdo Ramon, cria do Ninho do Urubu, só entra quando Filipe Luís ou Renê estão fora.
Ele também garantiu que o time jogaria por música, mas a sua batuta está torta, pois Vitinho no lugar de Arrascaeta, por exemplo, não consegue municiar o ataque.
As vitórias, muitas goleadas, vieram na individualidade dos jogadores ou o entrosamento que eles já tinham desde à época de Jorge Jesus, campeão da Libertadores e do Brasileiro, em 2019.