Rio - Em situação financeira delicada nos últimos anos, o Barcelona tentou antecipar sua futura renda com direitos de transmissão de jogos na Liga dos Campeões para usar como garantia de um empréstimo, informou o site The Athletic, nesta quarta-feira. O pedido teria sido feito por um executivo do clube espanhol diretamente à Uefa, entidade que organiza os principais torneios continentais da Europa.
A abordagem junto à Uefa teria acontecido antes da gestão do presidente Joan Laporta, eleito em março de 2021. O clube recorreu à entidade continental, segundo o The Athletic, para tentar estabilizar suas contas, prejudicadas nos últimos anos por gastos excessivos em contratações e altos salários para jogadores. A situação foi agravada pela pandemia de covid-19, que impediu a presença de torcedores nos estádios e zerou a bilheteria do clube.
As dívidas do clube chegaram a atingir 1,3 bilhão de euros, equivalente a quase R$ 7 bilhões. Com dificuldades para se adequar às regras do Fair Play Financeiro do futebol espanhol, o clube catalão precisou se desfazer do seu principal jogador, o argentino Lionel Messi, na temporada passada.
Diante da situação financeira perigosa, o clube apelou à Uefa para antecipar renda com transmissão da televisão, algo que times brasileiros já fizeram diversas vezes. O pagamento, se antecipado, iria ser usado como garantia para o Barça obter um empréstimo junto aos bancos. Mas a Uefa rejeitou a proposta sem hesitar.
De acordo com o The Athletic, a Uefa teria rejeitado a proposta incomum no futebol europeu com o argumento de que seria impossível garantir que o Barcelona estaria disputando a Liga dos Campeões nos anos seguintes. Afinal, para entrar na prestigiada competição, é preciso buscar a classificação pelo Campeonato Espanhol - e o Barça sofreu forte queda de rendimento nos últimos anos.
Segundo a apuração do site, a rejeição da proposta surpreendeu o executivo do Barcelona, que parecia já contar com a aprovação do pedido. Procurada formalmente, a Uefa disse que não faria comentários públicos sobre o assunto por conta da "confidencialidade do processo".
Nesta semana, o presidente do clube anunciou que vendeu uma participação de 25% de seu centro de produção de conteúdo a fim de aumentar seu poder financeiro. A ação também é uma tentativa de usar os jogadores contratados de forma imediata. O valor envolvido na negociação é de aproximadamente 102 milhões de euros (cerca de R$ 540 milhões).
O montante deve permitir que o Barça atenda às finanças do Campeonato Espanhol. Recentemente, o clube trouxe Robert Lewandowski, Raphinha e Jules Kounde e desembolsou 163 milhões de euros (cerca de R$ 847 milhões). O alto investimento gasto para reforçar o time colocou o dirigente no centro de críticas por sobrecarregar o futuro do time com essas estratégias de encontrar dinheiro novo.
A abordagem junto à Uefa teria acontecido antes da gestão do presidente Joan Laporta, eleito em março de 2021. O clube recorreu à entidade continental, segundo o The Athletic, para tentar estabilizar suas contas, prejudicadas nos últimos anos por gastos excessivos em contratações e altos salários para jogadores. A situação foi agravada pela pandemia de covid-19, que impediu a presença de torcedores nos estádios e zerou a bilheteria do clube.
As dívidas do clube chegaram a atingir 1,3 bilhão de euros, equivalente a quase R$ 7 bilhões. Com dificuldades para se adequar às regras do Fair Play Financeiro do futebol espanhol, o clube catalão precisou se desfazer do seu principal jogador, o argentino Lionel Messi, na temporada passada.
Diante da situação financeira perigosa, o clube apelou à Uefa para antecipar renda com transmissão da televisão, algo que times brasileiros já fizeram diversas vezes. O pagamento, se antecipado, iria ser usado como garantia para o Barça obter um empréstimo junto aos bancos. Mas a Uefa rejeitou a proposta sem hesitar.
De acordo com o The Athletic, a Uefa teria rejeitado a proposta incomum no futebol europeu com o argumento de que seria impossível garantir que o Barcelona estaria disputando a Liga dos Campeões nos anos seguintes. Afinal, para entrar na prestigiada competição, é preciso buscar a classificação pelo Campeonato Espanhol - e o Barça sofreu forte queda de rendimento nos últimos anos.
Segundo a apuração do site, a rejeição da proposta surpreendeu o executivo do Barcelona, que parecia já contar com a aprovação do pedido. Procurada formalmente, a Uefa disse que não faria comentários públicos sobre o assunto por conta da "confidencialidade do processo".
Nesta semana, o presidente do clube anunciou que vendeu uma participação de 25% de seu centro de produção de conteúdo a fim de aumentar seu poder financeiro. A ação também é uma tentativa de usar os jogadores contratados de forma imediata. O valor envolvido na negociação é de aproximadamente 102 milhões de euros (cerca de R$ 540 milhões).
O montante deve permitir que o Barça atenda às finanças do Campeonato Espanhol. Recentemente, o clube trouxe Robert Lewandowski, Raphinha e Jules Kounde e desembolsou 163 milhões de euros (cerca de R$ 847 milhões). O alto investimento gasto para reforçar o time colocou o dirigente no centro de críticas por sobrecarregar o futuro do time com essas estratégias de encontrar dinheiro novo.