Todo jogador sonha em criar identificação com uma torcida e se tornar ídolo de um clube. O meia Renato Augusto, por exemplo, conseguiu esse feito nos clubes com as maiores torcidas do país. O jogador, de 34 anos, possui uma grande história com as camisas de Flamengo e Corinthians, que decidem o título da Copa do Brasil nesta quarta-feira (19), às 21h30, no Maracanã.
Nascido no Rio de Janeiro, Renato Augusto cresceu no bairro da Tijuca, na zona norte da cidade, e morava próximo ao Maracanã. Foi no antigo maior do mundo que o meia, atualmente no Corinthians, foi efetivado como profissional após brilhar na final da Copa do Brasil de 2006, contra o Vasco. Agora, o jogador tenta reconquistar a competição, mas desta vez com o time paulista.
Revelado no Flamengo, Renato Augusto estreou como profissional justamente contra o Corinthians, em 2005. Ele já demonstrava na base que era promissor, mas ainda não tinha conseguido provar o seu valor. A oportunidade surgiu na final da Copa do Brasil de 2006. O meia não sentiu o peso de vestir a camisa 10, brilhou e, em seguida, foi efetivado no time principal.
Na temporada de 2007, Renato Augusto viveu o seu melhor momento com a camisa do Flamengo. Ele foi campeão da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca, sendo decisivo com gols nas finais contra Madureira e Botafogo, respectivamente. No ano seguinte, foi novamente campeão dos mesmos troféus, mas não jogou as finais por conta de uma grave lesão no rosto.
Renato Augusto nunca perdeu uma final no Maracanã. Além dos títulos da Copa do Brasil, Taça Guanabara e Campeonato Carioca, o meia foi peça-chave na campanha do inédito ouro olímpico da seleção brasileira, na Olimpíada do Rio em 2016. Na decisão contra a Alemanha no Maracanã, converteu um dos pênaltis do Brasil (que venceu os alemães por 5 a 4).
Mas desta vez o cenário é outro. Renato Augusto pisará no gramado do Maracanã, na noite desta quarta-feira, pela primeira vez jogando contra o público. Com a camisa do Flamengo e da seleção, recebeu apoio. Agora pelo Corinthians, tentará manter o retrospecto positivo no estádio, além de aumentar a sua história com a camisa alvinegra.