A Copa do Mundo de 2022, que começa hoje, com a partida de abertura entre Catar e Equador, às 13h (horário de brasília) no Al Bayt Stadium, é a primeira edição a ser realizada no fim do ano. Fazer os jogos serem disputados no inverno do país do Oriente Médio foi a solução encontrada para diminuir os efeitos do forte calor, o que também proporcionará um cenário inédito em um Mundial
Afinal, a maior parte dos jogadores atua na Europa, o que significa que estarão no meio da temporada. Na teoria isso pode proporcionar melhor condição física e uma maior competitividade em campo.
Por outro lado, o calendário apertado também trouxe problemas, com muitos jogos em sequência gerando lesões nos clubes, e que acabaram tirando grandes nomes do torneio, como o francês Kanté e o senegalês Sadio Mané.
Apesar da maratona desgastante, a tendência é que os jogadores atuem no Catar em melhores condições físicas do que em Copas anteriores, disputadas em fim de temporada, ou seja, sempre no meio do ano.
"De forma geral, o jogador chega num nível melhor. Obviamente, no fim de uma temporada inteira, quem é titular e joga muito, está num nível de desgaste maior. Mas não é regra", disse o fisiologista do Fluminense, Juliano Spineti.
"Existe variação de estresse físico e mental entre os jogadores. Se não se machucou, provavelmente chega num nível melhor, esportivamente e fisicamente, para a Copa do Mundo", explica.