Com o fim do sonho do hexa da Copa do Mundo, a CBF prepara uma grande reformulação na seleção brasileira para o próximo ciclo de quatro anos. A principal é a busca de um nome para ser técnico no lugar de Tite, mas não será a única. Membros da comissão técnica também sairão e a permanência do coordenador Juninho Paulista não é certa.
O nome do novo técnico ficará por conta do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que só deve finalizar a questão em janeiro. Ter um estrangeiro no comando da Seleção voltou a ganhar força com o desempenho fraco de Tite durante a Copa do Mundo, em especial contra os europeus.
Portugueses como Abel Ferreira, do Palmeiras, e Luís Castro, do Botafogo, assim como Jorge Jesus, do Fenerbahce, voltaram a ser ventilados. O sonho quase impossível seria Guardiola, do Manchester City.
Entretanto, um técnico brasileiro não está descartado e era a principal opção antes da Copa do Mundo. Dorival Júnior, que deixou o Flamengo, era o mais cotado até novembro. Fernando Diniz, do Fluminense, também poderia ser uma opção.
O certo é que, com a saída de Tite, a comissão técnica será reformulada. Os auxiliares mais próximos do treinador são o filho Matheus Bachi e Cléber Xavier, que sairão. Além deles, César Sampaio e outros profissionais ainda não sabem o futuro.
Durante a última coletiva de Tite, o coordenador da seleção principal, Juninho Paulista, não deu entrevista, mas admitiu que seu futuro é incerto. A tendência é que também saia, para a chegada de um novo nome. O mais cotado é Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians, que tem trabalhado nos bastidores.