Em entrevista ao SBT, o comandante do país, que está em plena campanha eleitoral, falou que o rubro-negro tem o seu "aval".
"Apesar de eu ser dono entre aspas da Caixa, da minha parte, tem o aval positivo para seguirmos adiante" disse o presidente, em Londres, onde acompanha o funeral da rainha Elizabeth II.
Ainda sobre o assunto, Bolsonaro aproveitou para criticar Lula, o seu principal adversário político e líder das pesquisas, em fala que também envolveu o Corinthians.
"Eu não vou tentar interferir e fazer a coisa que outro ex-presidente fez com outro time de futebol" disse Bolsonaro, referindo-se a Lula, que foi acusado de agir junto a empreiteira Odebrecht para viabilizar a construção da Arena do Corinthians.
Vale lembrar que nada foi provado a esse respeito. Recentemente, o Corinthians chegou a um acordo em relação à dívida com a Odebrecht. A homologação não foi anunciada porque a assembleia de recuperação judicial da Odebrecht Participações e Investimentos segue suspensa. Essa reunião com os acionistas é determinante para que o acordo seja oficializado.
Por fim, Bolsonaro, que declarou não ser torcedor do Flamengo, disse que vai fazer "tudo que for possível dentro das normas da Caixa e da Legislação" para que o estádio do rubro-negro saia do papel.
"A ideia nossa é dar o estádio. Colaborar para o estádio dessa grande nação rubro-negro, que merece", completou o presidente.
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro falou sobre ajudar o Flamengo. Em julho, durante um evento do agronegócio ocorrido em São Paulo, o presidente já tinha abordado o tema estádio. Na ocasião, ele revelou conversou com a presidente da Caixa, Daniella Marques, e o Comando do Exército para destravar as negociações.
O Flamengo pretende conseguir o terreno do antigo Gasômetro, que pertence à Caixa Econômica. Vizinho a essa área, há um quartel do Exército, que, segundo Bolsonaro, também "pode entrar no pacote".