O Benfica tem um jogador excepcional, Di María”, disse o treinador do Mônaco, Adi Hutter, que, nesta quarta-feira, 27/11, receberia o time português no Estádio Louis II. Ele foi questionado sobre o que temia no Benfica. Parecia que, na coletiva na véspera desta partida pela 5ª rodada da Liga dos Campeões, ele já tinha um prenúncio. Afinal, o veterano campeão do mundo com a Argentina fez excelente partida. E, principalmente, deu assistências para dois gols na vitória por 3 a 2, de virada. Aliás, verdadeiros presentes para as cabeçadas de Arthur Cabral e Amdouni, nos minutos finais.
O Mônaco saiu na frente com Ben Seghir no primeiro tempo. No entanto, na etapa final, Pavlidis empatou. Quando o Mônaco já estava com dez jogadores (Singo foi expulso), Magassa deixou tudo igual. No entanto, aos 39 e 42 minutos, Di María deu as assistências para o 3 a 2 que levou o Benfica aos 9 pontos, em 14º lugar, na zona de repescagem (9º ao 24º). O Monaco, que entrou na rodada como vice-líder, caiu para oitavo, mas ainda permanece na zona de classificação direta às oitavas (G8).
Primeiro tempo: Monaco na frente
O Mônaco saiu para o intervalo em vantagem. Resultado justo pelo bom futebol que o time apresentou na primeira metade desta etapa, com boas trocas de passes e um belo gol aos 13 minutos. Um contra-ataque encontrou Embolo no meio de campo. Este lançou o lateral-direito Vanderson. O atacante da seleção brasileira avançou, entrou na área e chutou. O goleiro Trubin deu rebote. Golovin ficou com a sobra e tocou para Ben Seghir abrir o placar.
Ben Seghir seguia como o jogador mais perigoso do Mônaco, que parecia próximo do segundo gol. Mas o time foi diminuindo o ritmo, e o pior: errando na defesa. Com isso, o Benfica quase ampliou com um chute de Di María e em uma cabeçada de Otamendi.
Segundo tempo: Benfica empata e gols anulados
logo no primeiro ataque, Embolo acertou a trave de Trubin e ficou lamentando a chance perdida. O time seguiu pressionando. Mas, aos quatro minutos, o Benfica empatou com um gol de presente. O lateral-esquerdo brasileiro Caio Henrique, ajudando a defesa pela direita, foi atrasar uma bola para o goleiro Majecki, mas não viu que no meio do caminho estava Pavlidis, que interceptou, tirando o goleiro da jogada e tocando para o gol vazio.
O jogo pegou fogo. Akliouche recebeu em velocidade e chutou para fazer um gol para o Mônaco, mas foi anulado por impedimento. Pavlidis, de cabeça, marcou para o Benfica após cruzamento de Di María, mas o gol foi anulado imediatamente por posição irregular de Di María.
Di María neles!
Aos 13, o zagueiro Singo, que já tinha amarelo, fez falta e foi expulso, deixando o Monaco com dez jogadores. Porém, mesmo com um a menos, o time da casa chegou ao segundo gol, aos 22, graças a dois franceses que saíram do banco. O zagueiro Mawissa fez jogada excelente pela esquerda, como um ponta, e cruzou para a conclusão certeira de Magassa.
Mas o Benfica não perdeu o foco e chegou ao empate de 2 a 2 aos 37 minutos. Di María, o melhor jogador do Benfica, viu a infiltração de Arthur Cabral e fez o cruzamento. O brasileiro, com muita coragem, venceu uma disputa de cabeça com Mawissa. Fez o gol, mas nem comemorou direito, tonto com o choque com o zagueiro. Aos 42 minutos, Di María apareceu pela direita, cruzou para a área e Amdouni, de cabeça, fez o terceiro gol.
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