O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou o plano apresentado pela diretoria e permitiu que o clube dê entrada no processo de recuperação judicial. A votação aconteceu na noite desta segunda-feira, na Sede Naútica da Lagoa.
A decisão se deu por maioria dos conselheiros. 112 votaram a favor e 37 votaram contra. Além disso, houve 12 abstenções. Diferente da reunião passada, que terminou em tumulto, o encontro desta segunda-feira não teve intercorrências e durou cerca de 1h.
No encontro, o escritório Alvarez & Marsal pontuou que a dívida do Vasco, segundo o cálculo mais recente, é de cerca de R$ 1,4 bilhão.
A atual diretoria, afinal, entende que o regime promoverá as melhores condições para atacar a dívida e protegerá o Vasco contra execuções, penhoras e punições desportivas, como o transferban.
A recuperação do Vasco
O objetivo final, aliás, é elaborar um plano de pagamento organizado que vai estruturar o pedido de recuperação judicial. Também chamada de extrajudicial, é uma ferramenta que vem sendo adotada por SAFs brasileiras e até por clubes associativos.
A diretoria procura, desde outubro, renegociar com credores (pessoas ou empresas que têm valores a receber do clube) para alongar prazos de pagamentos destas dívidas menores, hoje na casa dos R$ 250 milhões. No processo, o clube, aliás, obteve decisão judicial que suspende penhoras e bloqueios financeiros por 60 dias, enquanto as negociações acontecem. No último dia 20, o prazo foi para até 21 de janeiro.
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