‘Vasco de Fiasco’: clube cobra posicionamento da 777 após ser citado em artigo de site norueguês

Veículo alega que modelos de negócio da empresa são inviáveis financeiramente. ‘Todos os negócios deles dão prejuízo’, disse um ex-funcionário

Presidente do Vasco, Jorge Salgado, junto dos investidores da 777 Partners, Josh Wander e Juan Arciniegas
Presidente do Vasco, Jorge Salgado, junto dos investidores da 777 Partners, Josh Wander e Juan Arciniegas -
Rio - Uma reportagem vinda da Noruega agitou os bastidores do Vasco nesta segunda-feira (3). O site “Josimar Football” trouxe um artigo com o título de “The 777 football mystery” (O mistério do futebol da 777), onde alega que modelos de negócio da empresa são inviáveis financeiramente e fala sobre a compra de diversos clubes pelo mundo, incluindo o Cruz-Maltino, que é citado como “Vasco de Fiasco”.

A publicação alerta para os problemas judiciais enfrentados por Josh Wander, sócio proprietário da 777 Partners. Além disso, ouviu fontes que garantem a inviabilidade dos negócios da empresa, entre eles um ex-funcionário, que preferiu não se identificar.

“Todos os negócios deles dão prejuízo. Esporte, aviação. E quem vai ficar com esse prejuízo? Os parceiros de joint venture. A empresa diz que se financia, mas eles não podem ter tanto dinheiro quanto dizem, simplesmente não é possível. Eles não precisam de muito dinheiro, o que eles fazem é movimentar o dinheiro de um lado para o outro, é sempre o mesmo dinheiro, afirmou o homem.

O tema não repercutiu bem nos corredores de São Januário. Segundo o “ge”, o clube entrou em contato com a diretoria da 777 e pediu um posicionamento público sobre o assunto.

“A reportagem trata de temas corporativos internacionais da 777 Partners que demandam um posicionamento público do grupo. Entendemos também que a Vasco SAF deve explicações aos vascaínos sobre a contratação do novo técnico e a atuação na janela de transferências. Precisamos de senso de urgência e ação”, afirmou o vice-presidente do Vasco, Carlos Osório, ao “ge”.
O artigo questiona de onde vem o dinheiro da 777 e diz que houve investimento inicial dos fundos Boich Investiment Group e Leadenhall Capital Partners. A empresa americana também recebeu dinheiro de fundos de private equity e de indivíduos muito ricos que não foram identificados.