O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta segunda-feira, que o governo pretende privatizar os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, em 2021 e "no mais tardar em 2022".
"Já fizemos 12 leilões de aeroportos. Houve interesse da iniciativa privada. Em outubro, vamos fazer um leilão de 22 aeroportos. E depois mais um leilão de outros 22 aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas", comentou em evento promovido pela Lide, Conselho de Líderes Empresariais, no Rio de Janeiro.
"Já fizemos 12 leilões de aeroportos. Houve interesse da iniciativa privada. Em outubro, vamos fazer um leilão de 22 aeroportos. E depois mais um leilão de outros 22 aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas", comentou em evento promovido pela Lide, Conselho de Líderes Empresariais, no Rio de Janeiro.
De acordo com o ministro, todos os aeroportos da Infraero serão transferidos para a iniciativa privada. "A ideia é passar tudo para a iniciativa privada até 2021", penúltimo ano do governo Bolsonaro.
Freitas lembrou que o Aeroporto de Macaé, no Norte do Estado do Rio, já vai ter a administração transferida para a iniciativa privada no segundo semestre deste ano.
Segundo ele, a política de Céus Abertos, que permite às empresas estrangeiras operarem no Brasil, sem limitação de capital nacional, vai atrair concorrência no País e já existem "entre três e quatro empresas estrangeiras" interessadas em iniciar operações no Brasil.
Docas
O ministro da Infraestrutura disse ainda que o governo vai iniciar a privatização do setor portuário, que começará com a venda da Docas do Espírito Santo (que teria pouco passivo trabalhista) e em seguida com a Docas de São Sebastião, em São Paulo. "A gente acha que (a privatização da Docas do Espírito Santo) é um bussiness interessante. E vamos em sequência fazer a venda das Docas de São Sebastião e ver como o mercado reage", comentou.
Ele informou que pretende também abrir o capital do Porto de Santos e "pensar algo semelhante para o Rio e Janeiro", anunciou
Segundo o ministro, o Brasil está na mira dos investidores em infraestrutura e o processo de privatização terá apoio do BNDES, Caixa Econômica Federal e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que não será extinta.