A mulher do ex-PM suspeito de envolvimento no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, Élcio Queiroz, negou que o marido tenha relação com a família do presidente Jair Bolsonaro. Á revista Veja, Suzana Lameira de Souza de Queiroz disse que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, local em que Élcio esteve antes da morte da vereadora, se confundiu ou mentiu durante o depoimento prestado à Polícia Civil do Rio.
O carro usado por Élcio para que ele fosse até o condomínio no dia 14 de março de 2018 é um modelo Logan e está no nome de Suzana. Ao chegar ao local, Élcio teria interfonado para a casa de Bolsonaro, mas ao entrar, se dirigiu à casa onde mora Ronnie Lessa, o suspeito de ter disparado contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.
No depoimento à polícia, o porteiro disse que ligou para a casa 58, onde o presidente mora, e que uma pessoa, que ele identificou como "seu Jair", liberou a entrada de Élcio. Ao ver que ele se encaminhava para uma casa diferente que ele havia anunciado, o porteiro afirmou que telefonou novamente e a mesma pessoa disse que sabia para onde ele estava indo.
Nesse dia, Bolsonaro não estava no Rio de Janeiro e registrou presença em duas votações realizadas na Câmara dos Deputados.