A Agência Nacional de Saúde (ANS) informou ontem que começa a cobrar a partir desta semana informações sobre a quantidade e a ocupação dessas vagas na rede privada do país. Com mais de 5 milhões de clientes só no Rio de Janeiro, as operadoras terão que prestar contas à agência também sobre o número de pacientes inadimplentes e o impacto causado pelos gastos extras com equipamentos de proteção individual (EPIs). Segundo painel do Ministério da Saúde, a rede privada no Rio tem o dobro de leitos de UTI do SUS.
De acordo com a agência, além das informações sobre os leitos, as operadoras de saúde também precisarão compartilhar dados financeiros, como balanços do fluxo de caixa (que antes eram enviados a cada trimestre) e gastos das operadoras com pacientes diagnosticados com a covid-19.
Em relatório atualizado diariamente pela ANS, nas últimas duas semanas houve 234 reclamações ligadas à covid-19, mais da metade sobre fata de cobertura para teste RT-PCR, que consta entre Rol Procedimentos Obrigatórios da ANS que regula os planos de saúde desde 13 de março.