Uma pesquisa do Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal do Rio (UFRJ) apontou que a substância encontrada na água fornecida pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), que apresentou gosto e cheiro ruins no início do ano, não é geosmina, apesar da estrutura parecida. O estudo analisou a qualidade da água da estação de captação da Cedae por três meses. As informações são do RJTV.
O laudo investigou o material genético presente na água, por meio do DNA das amostras. Segundo o documento, a qualidade da água do manancial Guandu, que abastece mais de 70% da Região Metropolitana do Rio, é variável, tem alta abundância de bactérias de origem fecal, além de bactérias que podem ser de contaminação por esgoto.
Em nota, a Companhia disse que desde fevereiro não há alterações causadas por geosmina ou MIB na água fornecida, já que a empresa adotou, em janeiro, sistema de aplicação de carvão ativado na entrada de água da estação. "A Cedae está realizando testes diários relacionados aos padrões organolépticos (gosto e odor), mesmo não havendo exigência deste tipo de controle para esses parâmetros pela legislação".
O MPRJ disse que o laudo está sendo analisado. O Governo do Estado não se manifestou.