O prefeito Marcelo Crivella revelou, na última sexta-feira, que pretende estudar a possibilidade de demarcar espaço para banhistas nas areias. Ainda segundo o chefe do executivo da capital fluminense, há possibilidade de criar um aplicativo para que o carioca reserve seu lugar através do celular.
Mesmo sendo apenas um projeto, ainda em analise, a medida não agradou nas ruas. "Você querer limitar as pessoas de estarem nas ruas é um absurdo. Uma total falta de respeito com quem paga seus impostos. As pessoas, boa parte da população, respeitaram a quarentena e as medidas de isolamento", acredita o surfista Pedro Rosa, morador do Vidigal.
Já no primeiro sábado da quinta fase de medidas de flexibilização, a movimentação nas praias cariocas foi tranquila. A temperatura em torno dos 20 graus não atraiu muitos banhistas. Na orla da Zona Sul, a movimentação era intensa. Agentes da Guarda Municipal seguiam multando quem descumpria a determinação do uso da máscara durante a pandemia do novo coronavírus.
Apesar da proibição nos fins de semana, alguns grupos insistiam na prática do esporte coletivo, como altinha e futevôlei. Por conta da ressaca, o mar não estava muito bom, mas dezenas de surfistas se arriscavam nas ondas.
Essa etapa autoriza apenas o banho do mar. Permanecer nas areias ainda está proibido. Ambulantes já estão liberados para trabalhar nas praias. Apenas produtos industrializados podem ser comercializados. Nada de bebida alcoólica nessa fase. A prefeitura também não liberou aluguel de cadeiras e barracas.