As várias citações que o deputado Celso Russomanno (Republicanos) fez ao presidente Jair Bolsonaro durante o primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Band, na noite desta quinta-feira, 1º, foram avalizadas pelo Palácio do Planalto. Bolsonaro não só aprovou a atuação do deputado como está articulando apoios para ele. Líder da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, divulgada nesta sexta, com 26% das intenções de voto, Russomanno se apresentou como "o único candidato que tem amizade com o presidente". Com esse passaporte, ele se tornou o alvo preferencial do debate.
Ao destacar que pretende criar um auxílio emergencial municipal, Russomanno colou sua imagem à do chefe do Executivo. "No meu último encontro com Bolsonaro, ele pôs a mão no meu ombro, pegou no meu braço e disse: Celso, cuide de São Paulo", afirmou o candidato. A frase se transformou em "santinho" que está sendo distribuído em ruas da capital paulista.
Interlocutores do presidente no Planalto disseram ao Estadão que ele realmente fez um pedido nesses termos para Russomanno. O candidato visitou Bolsonaro no último fim de semana no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando ele se recuperava de uma cirurgia para retirada de um cálculo da bexiga
Na ocasião, o presidente também disse, segundo esses interlocutores, que a dobradinha dos dois será "muito boa para os paulistanos". A possibilidade de um auxílio emergencial municipal também foi tema da conversa.
Bolsonaro tem se reunido rotineiramente com Russomanno. Embora ainda não tenha definido como será sua estratégia de atuação na campanha, o presidente decidiu entrar na briga pela Prefeitura de São Paulo por uma questão pessoal: o embate com o governador João Doria (PSDB), que se apresenta hoje como seu principal adversário na disputa de 2022. Bolsonaro quer concorrer à reeleição e Doria também se movimenta, de olho no Planalto.
O presidente ainda não decidiu quando e se subirá no palanque de Russomanno, porque tudo depende da evolução da disputa na capital paulista. Mesmo assim, um dos motes da campanha, com endosso do Planalto, já está na praça: "Agora é a nossa vez".
Nos bastidores, uma força-tarefa ligada ao Planalto ajuda no apoio a Russomanno. A operação inclui o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira, que comanda o Republicanos e é bispo licenciado da Igreja Universal, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Ao destacar que pretende criar um auxílio emergencial municipal, Russomanno colou sua imagem à do chefe do Executivo. "No meu último encontro com Bolsonaro, ele pôs a mão no meu ombro, pegou no meu braço e disse: Celso, cuide de São Paulo", afirmou o candidato. A frase se transformou em "santinho" que está sendo distribuído em ruas da capital paulista.
Interlocutores do presidente no Planalto disseram ao Estadão que ele realmente fez um pedido nesses termos para Russomanno. O candidato visitou Bolsonaro no último fim de semana no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, quando ele se recuperava de uma cirurgia para retirada de um cálculo da bexiga
Na ocasião, o presidente também disse, segundo esses interlocutores, que a dobradinha dos dois será "muito boa para os paulistanos". A possibilidade de um auxílio emergencial municipal também foi tema da conversa.
Bolsonaro tem se reunido rotineiramente com Russomanno. Embora ainda não tenha definido como será sua estratégia de atuação na campanha, o presidente decidiu entrar na briga pela Prefeitura de São Paulo por uma questão pessoal: o embate com o governador João Doria (PSDB), que se apresenta hoje como seu principal adversário na disputa de 2022. Bolsonaro quer concorrer à reeleição e Doria também se movimenta, de olho no Planalto.
O presidente ainda não decidiu quando e se subirá no palanque de Russomanno, porque tudo depende da evolução da disputa na capital paulista. Mesmo assim, um dos motes da campanha, com endosso do Planalto, já está na praça: "Agora é a nossa vez".
Nos bastidores, uma força-tarefa ligada ao Planalto ajuda no apoio a Russomanno. A operação inclui o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira, que comanda o Republicanos e é bispo licenciado da Igreja Universal, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.