Campanhas de alguns dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo avaliam que a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, divulgada nesta sexta-feira, 2, mostra efeitos do recall eleitoral, ou seja, candidatos mais conhecidos do público estão em melhor colocação. Estrategistas esperam que, com o início da propaganda na televisão, no próximo dia 9, e o avanço da campanha de rua, alguns números mudem.
Segundo a pesquisa, Celso Russomanno (Republicanos) tem 26% das intenções de voto, Bruno Covas (PSDB) tem 21%. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais, os dois candidatos estão em empate técnico. Apresentador de TV desde os anos 1990, deputado federal por seis mandatos e candidato à Prefeitura de São Paulo pela terceira vez, Russomanno é muito conhecido pelo eleitor, assim como Covas, atual prefeito.
Marqueteiros ouvidos pelo Estadão acham que Jilmar Tatto (PT), por exemplo, que aparece com 1%, pode crescer, principalmente sobre o eleitor da periferia que hoje declara voto em Russomanno. O líder das pesquisas também pode perder apoio conforme aumentarem os ataques dos adversários. No debate da noite desta quinta-feira, 1, na TV Band, Russomanno foi criticado por apoio a governos petistas, por sua atuação na Câmara e até por ter sido citado nas planilhas de propina da Odebrecht.
Russomanno disse que recebe o resultado da pesquisa com "muita serenidade": "Temos muito ainda que trabalhar para continuar a nossa luta, agora, em defesa do cidadão paulistano", afirmou o deputado federal, conhecido por atuar na defesa do consumidor.
Covas afirmou que lê os dados do Ibope com "alegria e humildade" "A cada dia que passa as pessoas vão conhecendo um pouco mais as nossas realizações, e isso nos trás um ânimo ainda maior para seguir enfrente", afirmou o prefeito.
O terceiro colocado na pesquisa foi Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, que vê a "consolidação" da sua candidatura. "O Ibope confirma e consolida nossa candidatura coma a única capaz de chegar ao segundo turno e vencer os representantes do ‘Bolsodoria’. Vamos seguir mostrando nossas propostas e nosso compromisso com o povo para inverter prioridades e colocar a periferia no centro", afirmou o candidato.
Quarto colocado, com 7% das intenções de voto, Márcio França (PSB), lembrou que também aparecia atrás nas primeiras pesquisas para o governo do Estado em 2018 e que terminou indo para o segundo turno. "Naquela oportunidade, tínhamos 3% no começo. O cenário se desenha para, novamente, sermos a opção progressista para o 2º turno.", declarou.
Em quinto lugar, com 2%, Vera Lúcia (PSTU) atribuiu a colocação ao posicionamento do partido e do programa de campanha, à esquerda de outras siglas. "Isso significa o grito que está engasgado na garganta da classe trabalhadora, que não aguenta mais tanto sofrimento, informalidade e falta de perspectiva para o futuro", disse Vera. "Isso também nos surpreende, estar à frente de nove candidatos em condições muito menores do ponto de vista material, financeiro e inclusive de visibilidade."
Lembrada por 1% dos entrevistados, junto com outros sete candidatos, Marina Helou (Rede) disse que está no mesmo patamar que campanhas "com muito mais dinheiro" do que a sua. "Ou seja, mostra que temos, sim, um espaço grande para crescer e, nos tornando mais conhecidas, com certeza vamos subir nas pesquisas "
Também com 1%, Joice Hasselmann (PSL) diz acreditar que os primeiros colocados têm o recall a seu favor. "Mais uma vez, a pesquisa não registra a realidade, apenas o recall de políticos profissionais que eleição após eleição se apresentam com as mesmas propostas. É mais do mesmo", declarou.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro e 1 de outubro, com 805 pessoas. As entrevistas foram feitas de forma presencial. Por causa da pandemia, a equipe de entrevistadores usou equipamentos de proteção para garantia da própria saúde e também a dos eleitores. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-09520/2020.
Segundo a pesquisa, Celso Russomanno (Republicanos) tem 26% das intenções de voto, Bruno Covas (PSDB) tem 21%. Como a margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais, os dois candidatos estão em empate técnico. Apresentador de TV desde os anos 1990, deputado federal por seis mandatos e candidato à Prefeitura de São Paulo pela terceira vez, Russomanno é muito conhecido pelo eleitor, assim como Covas, atual prefeito.
Marqueteiros ouvidos pelo Estadão acham que Jilmar Tatto (PT), por exemplo, que aparece com 1%, pode crescer, principalmente sobre o eleitor da periferia que hoje declara voto em Russomanno. O líder das pesquisas também pode perder apoio conforme aumentarem os ataques dos adversários. No debate da noite desta quinta-feira, 1, na TV Band, Russomanno foi criticado por apoio a governos petistas, por sua atuação na Câmara e até por ter sido citado nas planilhas de propina da Odebrecht.
Russomanno disse que recebe o resultado da pesquisa com "muita serenidade": "Temos muito ainda que trabalhar para continuar a nossa luta, agora, em defesa do cidadão paulistano", afirmou o deputado federal, conhecido por atuar na defesa do consumidor.
Covas afirmou que lê os dados do Ibope com "alegria e humildade" "A cada dia que passa as pessoas vão conhecendo um pouco mais as nossas realizações, e isso nos trás um ânimo ainda maior para seguir enfrente", afirmou o prefeito.
O terceiro colocado na pesquisa foi Guilherme Boulos (PSOL), com 8%, que vê a "consolidação" da sua candidatura. "O Ibope confirma e consolida nossa candidatura coma a única capaz de chegar ao segundo turno e vencer os representantes do ‘Bolsodoria’. Vamos seguir mostrando nossas propostas e nosso compromisso com o povo para inverter prioridades e colocar a periferia no centro", afirmou o candidato.
Quarto colocado, com 7% das intenções de voto, Márcio França (PSB), lembrou que também aparecia atrás nas primeiras pesquisas para o governo do Estado em 2018 e que terminou indo para o segundo turno. "Naquela oportunidade, tínhamos 3% no começo. O cenário se desenha para, novamente, sermos a opção progressista para o 2º turno.", declarou.
Em quinto lugar, com 2%, Vera Lúcia (PSTU) atribuiu a colocação ao posicionamento do partido e do programa de campanha, à esquerda de outras siglas. "Isso significa o grito que está engasgado na garganta da classe trabalhadora, que não aguenta mais tanto sofrimento, informalidade e falta de perspectiva para o futuro", disse Vera. "Isso também nos surpreende, estar à frente de nove candidatos em condições muito menores do ponto de vista material, financeiro e inclusive de visibilidade."
Lembrada por 1% dos entrevistados, junto com outros sete candidatos, Marina Helou (Rede) disse que está no mesmo patamar que campanhas "com muito mais dinheiro" do que a sua. "Ou seja, mostra que temos, sim, um espaço grande para crescer e, nos tornando mais conhecidas, com certeza vamos subir nas pesquisas "
Também com 1%, Joice Hasselmann (PSL) diz acreditar que os primeiros colocados têm o recall a seu favor. "Mais uma vez, a pesquisa não registra a realidade, apenas o recall de políticos profissionais que eleição após eleição se apresentam com as mesmas propostas. É mais do mesmo", declarou.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro e 1 de outubro, com 805 pessoas. As entrevistas foram feitas de forma presencial. Por causa da pandemia, a equipe de entrevistadores usou equipamentos de proteção para garantia da própria saúde e também a dos eleitores. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo SP-09520/2020.