Rio - A Polícia Civil voltou a ficar alerta com relação ao tráfico internacional de drogas após a morte do turista franco-marroquino Mourad Bragdi, de 46 anos, durante um patrulhamento da PM, no ultimo dia 9, no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apura a morte de Bragdi e motivo de ele estar em uma comunidade próxima ao local de onde foi morto. Suspeita-se de envolvimento do estrangeiro com uma quadrilha de tráfico internacional de entorpecentes para países da Europa e do Oriente Médio.
De acordo com as investigação, no último dia 9, por volta das 21h20, agentes do 4º BPM (São Cristóvão) faziam uma patrulha nas ruas do entorno do Cemitério do Catumbi quando avistaram homens em um Jeep Compass Branco. Segundo os relatos da equipe em depoimento, eles tentaram parar os homens a bordo do veículo, mas os suspeitos acabaram fugindo e atirando contra os militares. Ainda conforme os depoimentos, na altura de uma rede de supermercados, da Rua Itapiru, a equipe encontrou as quatro portas do carro abertas e Mourad baleado.
Os agentes afirmam que no veículo foram encontrados 129,3 quilos de haxixe marroquino. Após encontrarem o turista baleado, os agentes afirmam terem levado o homem para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, no entanto, ele já chegou à unidade sem vida.
Segundo a Deat (Delegacia de Atendimento ao Turista), familiares de Mourad em Paris, na França, informaram ao consulado que ele havia desaparecido no Brasil após deixar de dar notícias, o que os deixou preocupados. Na quinta-feira, um representante do consulado foi à especializada para anunciar o desaparecimento do turista. Logo em seguida foi descoberto que ele poderia estar envolvido em uma esquema de tráfico internacional de drogas.
Depois de descobrir que Mourad estava morto, a Deat repassou o caso para a DHC.
Família faz vakinha para translado do corpo
De acordo com informações do consulado, a família de Mourad é de origem humilde e está dependendo da ajuda de amigos e parentes para pagar o translado do corpo até Paris e também fizeram uma vakinha para que outras pessoas pudessem contribuir. O transporte deverá acontecer assim que todos os documentos sejam entregues ao IML.