Rio - O estado do Rio recebe nesta sexta-feira 308.880 doses da vacina da Pfizer e 183.750 doses de Coronavac. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o novo lote esta previsto para chegar à Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) do estado, em Niterói, por volta das 12h30.
A pasta ainda informou que também recebeu a informação de que 233.000 doses de AstraZeneca estão sendo separadas, nesta manhã, na Fiocruz, para serem entregues ao estado do Rio de Janeiro, ainda sem previsão de horário.
A logística de distribuição para os 92 municípios está sendo preparada e será divulgada ainda nesta sexta.
A logística de distribuição para os 92 municípios está sendo preparada e será divulgada ainda nesta sexta.
Nesta manhã, o prefeito Eduardo Paes voltou a cobrar publicamente celeridade e organização por parte do Ministério da Saúde no envio de doses da vacina. Com os número de casos de Covid-19 crescendo no Rio por conta da circulação da variante Delta, Paes chegou a fazer um apelo ao governo federal para que seja feita uma "operação de guerra" pela distribuição.
Após dois dias com o calendário suspenso, o Rio volta nesta sexta-feira (13) a vacinar por idade - jovens de 24 anos tomam a primeira dose.
"Agradeço ao governo federal. Eles que compram, eles que pagam, eles adquiriram. Palmas para eles todos, estou feliz da vida. Mas entreguem a porcaria da vacina", pediu o prefeito. "Não vou ficar com dedos. Eu tenho o maior respeito pelo ministro (Marcelo) Queiroga, mas cumpro o meu papel de chamar a atenção", disse. Com a alta no número de casos de Covid-19, Paes admitiu que o Rio é atualmente o epicentro da pandemia no Brasil, e pediu celeridade. A cidade tem 70 casos confirmados da variante Delta.
"Nesse momento o lugar com mais casos em crescimento no Brasil é o Rio de Janeiro. Graças a Deus, isso não está se transformando em óbitos, porque temos estrutura e avançamos na vacinação. Mas o epicentro da pandemia nesse momento, em número de casos, é o Rio", afirmou Paes.
"Não acho que seja aceitável que a gente viva essa situação e que não tenhamos uma operação de guerra montada. Não consigo entender, é uma logística que me parece relativamente simples. Eu tenho que distribuir para 290 lugares (postos de vacinação e clínicas da família da cidade). O estado tem que distribuir para 92 municípios. O governo federal tem que mandar voo para 26 estados. Não dá pra entender o que que se faz para esta logística ser tão complicada. Os aviões da FAB tinham que estar de prontidão. Se tem burocracia da Anvisa, acelerem a burocracia da Anvisa", desabafou o prefeito.