O tenente do Exército disse a polícia que efetuou os disparos por medo de agressão. Luciano teria sido recebido no portão por um jovem mais forte que ele.
Na delegacia, o primeiro tenente do Exército afirmou que, na madrugada de domingo, os jovens perturbaram o seu sossego e de sua irmã. Ele alegou que se dirigiu à casa ao lado e pediu para que abaixassem o volume da música.
Wanderson Carvalho Lima, de 28 anos, que saiu no portão após o chamado do tenente, disse que desligou o som imediatamente. Contudo, o militar continuou a gritar no local.
Segundo outro jovem que estava na residência, Lohan Ibrahin de Sousa Alves, de 20 anos, o militar estava “muito alterado” e, a todo momento, batia no peito de seu amigo e apontava a arma para todos que estavam na área da casa.
Tiago Igor Souza, defensor público, pediu à Justiça que fosse concedida a liberdade provisória do militar, mas o pedido foi negado. Juliana Giovanini Gonçalves, promotora de Justiça, entendeu não haver necessidade de converter o flagrante em prisão preventiva, o que ainda não foi analisado pela Justiça.