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Músicos de comunidade de Niterói homenageiam centenário de Zé Keti

Apresentação na cidade tem arranjos inéditos de composições do sambista. Show acontece na Sala Nelson Pereira dos Santos, junto ao Espaço Reserva Cultural

A Orquestra da Grota tem como identidade a interpretação de diversos estilos musicais, do erudito ao popular.
A Orquestra da Grota tem como identidade a interpretação de diversos estilos musicais, do erudito ao popular. -

Na próxima quinta-feira, 16 de setembro, data em que Zé Keti faria 100 anos, a Orquestra da Grota apresenta o espetáculo “A vez e a voz do morro”, dedicado ao artista, considerado um dos maiores sambistas brasileiros. Com arranjos feitos especialmente para a ocasião, o grupo interpretará cinco obras do homenageado, além de canções de Jacob do Bandolim, D. Ivone Lara, Cartola e Djavan. O show acontece na Sala Nelson Pereira dos Santos, junto ao Espaço Reserva Cultural, em Niterói, com participações especiais dos dançarinos Welton Cesar e Érica Nascimento. A regência é de Katunga Vidal.


Nascido em Inhaúma, no subúrbio do Rio, Zé Keti é autor de clássicos como “A voz do morro”, “Mascarada”, “Malvadeza Durão”, “Opinião” e “Máscara Negra”, composições que compõem o espetáculo e ganharam arranjos feitos especialmente para a Orquestra da Grota por Rafael Barros Castro, maestro titular da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro.


Ex-alunas do Espaço Cultural da Grota também colaboram com o show, assinando arranjos de músicas que completam o programa. A violoncelista Kely Pinheiro, aluna de graduação na Berklee College of Music, em Boston (EUA), fez o arranjo de “Flor de Liz” (Djavan), e a também violoncelista Raquel Terra escreveu sua versão para “Alguém me avisou” (D. Ivone Lara). Completa o repertório o clássico “Benzinho” (Jacob do Bandolim).


“A Orquestra da Grota tem como identidade a interpretação de diversos estilos musicais, do erudito ao popular. Zé Keti é uma grande referência da música brasileira. Para nós, é uma honra poder homenagear um artista dessa grandeza e que soube descrever como poucos a vida nas comunidades do Rio”, afirmou Katunga Vidal.


Fundador do Espaço Cultural da Grota, projeto social que abriga a Orquestra, o músico e professor Márcio Selles foi quem idealizou a realização do espetáculo em homenagem a Zé Keti, após uma visita à ex-esposa do artista.


“Estive este ano em São Paulo, na casa da Nely Abade, que vem a ser a última esposa do Zé Keti, e ela mencionou que viria ao Rio em setembro para participar das homenagens pelo centenário. Na hora, me veio a ideia de realizar o espetáculo. Após conversar com uma de suas filhas, Geisa, com quem ele morou depois que voltou ao Rio, solicitei ao maestro Rafael Barros que fizesse os arranjos para a Orquestra da Grota. Zé Keti faz parte de minha memória musical. Quando jovem, eu ouvi pela primeira vez o disco do show Opinião, de 1964, do qual ele fazia parte e que continha duas importantes composições suas”, afirmou Márcio Selles.


O espetáculo “A vez e a voz do morro” acontece na quinta-feira, 16 de setembro, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), vendidos exclusivamente pela plataforma www.sympla.com.br (O link para compra direta é https://bileto.sympla.com.br/event/68797/d/107510/s/622322). Por medida de segurança, considerando as normas de prevenção contra a Covid-19, apenas 150 ingressos serão colocados à venda, correspondentes a 30% da lotação máxima. A Sala Nelson Pereira dos Santos fica no espaço Reserva Cultural, na Avenida Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos – Niterói (RJ).

Na próxima quinta-feira, 16 de setembro, data em que Zé Keti faria 100 anos, a Orquestra da Grota apresenta o espetáculo “A vez e a voz do morro”, dedicado ao artista, considerado um dos maiores sambistas brasileiros. Com arranjos feitos especialmente para a ocasião, o grupo interpretará cinco obras do homenageado, além de canções de Jacob do Bandolim, D. Ivone Lara, Cartola e Djavan. O show acontece na Sala Nelson Pereira dos Santos, junto ao Espaço Reserva Cultural, em Niterói, com participações especiais dos dançarinos Welton Cesar e Érica Nascimento. A regência é de Katunga Vidal.

 

Nascido em Inhaúma, no subúrbio do Rio, Zé Keti é autor de clássicos como “A voz do morro”, “Mascarada”, “Malvadeza Durão”, “Opinião” e “Máscara Negra”, composições que compõem o espetáculo e ganharam arranjos feitos especialmente para a Orquestra da Grota por Rafael Barros Castro, maestro titular da Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro.

 

Ex-alunas do Espaço Cultural da Grota também colaboram com o show, assinando arranjos de músicas que completam o programa. A violoncelista Kely Pinheiro, aluna de graduação na Berklee College of Music, em Boston (EUA), fez o arranjo de “Flor de Liz” (Djavan), e a também violoncelista Raquel Terra escreveu sua versão para “Alguém me avisou” (D. Ivone Lara). Completa o repertório o clássico “Benzinho” (Jacob do Bandolim).

 

“A Orquestra da Grota tem como identidade a interpretação de diversos estilos musicais, do erudito ao popular. Zé Keti é uma grande referência da música brasileira. Para nós, é uma honra poder homenagear um artista dessa grandeza e que soube descrever como poucos a vida nas comunidades do Rio”, afirma Katunga Vidal.

 

Fundador do Espaço Cultural da Grota, projeto social que abriga a Orquestra, o músico e professor Márcio Selles foi quem idealizou a realização do espetáculo em homenagem a Zé Keti, após uma visita à ex-esposa do artista.

 

“Estive este ano em São Paulo, na casa da Nely Abade, que vem a ser a última esposa do Zé Keti, e ela mencionou que viria ao Rio em setembro para participar das homenagens pelo centenário. Na hora, me veio a ideia de realizar o espetáculo. Após conversar com uma de suas filhas, Geisa, com quem ele morou depois que voltou ao Rio, solicitei ao maestro Rafael Barros que fizesse os arranjos para a Orquestra da Grota. Zé Keti faz parte de minha memória musical. Quando jovem, eu ouvi pela primeira vez o disco do show Opinião, de 1964, do qual ele fazia parte e que continha duas importantes composições suas”, afirma Márcio Selles.

 

O espetáculo “A vez e a voz do morro” acontece na quinta-feira, 16 de setembro, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), vendidos exclusivamente pela plataforma www.sympla.com.br (O link para compra direta é https://bileto.sympla.com.br/event/68797/d/107510/s/622322). Por medida de segurança, considerando as normas de prevenção contra a Covid-19, apenas 150 ingressos serão colocados à venda, correspondentes a 30% da lotação máxima. A Sala Nelson Pereira dos Santos fica no espaço Reserva Cultural, na Avenida Visconde do Rio Branco, 880 – São Domingos – Niterói (RJ).