Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou, nesta quinta-feira, 23, uma nova convocação do empresário bolsonarista Luciano Hang, sócio da Havan. O depoimento está marcado para a próxima quarta-feira, 29. Anteriormente, ele já havia sido convocado pela comissão. Os senadores também aprovaram a oitiva da advogada Bruna Morato, que representa os médicos da Prevent Senior que elaboraram um dossiê sobre irregularidades no tratamento de pacientes com covid-19.
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Na oitiva da véspera, do diretor da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Jr., foi discutido o caso da mãe de Hang, que morreu em fevereiro no hospital Sancta Maggiore, da Prevent. Há suspeita de que a paciente foi submetida a tratamento com ozônio, não permitido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e que foi omitida a covid-19 como causa da morte no atestado de óbito.
"Ele, como um patriota que participou ativamente nas discussões de 'tratamento precoce', com certeza ficará muito feliz em vir aqui à CPI contribuir com a investigação", disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
"Ele, como um patriota que participou ativamente nas discussões de 'tratamento precoce', com certeza ficará muito feliz em vir aqui à CPI contribuir com a investigação", disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM).
O depoimento da advogada deverá ser realizado na próxima terça-feira, 28. Na avaliação de Aziz, a oitiva de Bruna Morato será um contraponto às declarações do diretor-executivo da empresa, que depôs à comissão na quarta-feira, 22.
"Ela se dispôs a vir à CPI. Um depoimento que, com certeza absoluta, será esclarecedor para todos nós. Até porque o que ficou muito claro no depoimento do diretor da Prevent Senior é que ele transfere toda a responsabilidade à autonomia médica. Em momento algum, ele diz que a direção da empresa era responsável por isso", afirmou o presidente da CPI.
*Com informações da Agência Senado
*Com informações da Agência Senado