Segundo o instituto, em 2021, neste mesmo período, o número de vítimas foi o mesmo: 11 pessoas foram vítimas de balas perdidas. Assim como no ano passado, duas morreram e nove ficaram feridas. Entretanto, seis das vítimas foram atingidas durante ações e operações policiais.
Segundo a diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto, ela afirma que a insegurança já faz parte da rotina dos moradores do Rio de Janeiro. "Quase de hora em hora vemos informações sobre tiroteios no Rio de Janeiro. As vítimas das balas perdidas são a consequência desastrosa de uma lógica de confrontos que domina a Região Metropolitana do Rio. É preciso investir em prevenção e inteligência para que menos vidas sejam perdidas e menos pessoas sejam marcadas física e psicologicamente pelas balas perdidas”.
Dentre os casos deste mês, está o de uma criança de 11 anos, ferida por bala perdida no dia 25, quando estava dentro da Escola Municipal Nações Unidas, em Bangu. O menino estava na quadra da escola, durante uma aula de educação física, quando os tiros começaram. O garoto foi baleado no braço no momento em que o professor tentava tirar as crianças da quadra.
Também em agosto, Marlei Antunes de Jesus Santos, de 17 anos, morreu após ser atingido por tiros, no dia 27, dentro de casa em que morava, em Jardim Paraíso, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O adolescente chegava do batizado do sobrinho em uma igreja próxima ao local e estava no quintal, na parte externa da casa, quando foi atingido.
Segundo o Instituto, ao longo do mês de agosto, houve 338 tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Dentre os tiroteios mapeados, 122 ocorreram durante operações policiais, o que evidencia que, em média, a cada três tiroteios, um ocorreu devido ações policiais. No ano passado, foram 93 tiroteios em operações dentre os 338 ocorridos em toda região metropolitana naquele mês.
O mapa da violência armada
Entre os municípios que compõem a Região Metropolitana do Rio, os cinco mais afetados pela violência armada em agosto foram:
Rio de Janeiro: 203 tiroteios, 35 mortos e 43 feridos
São Gonçalo: 21 tiroteios, 7 mortos e 10 feridos
Duque de Caxias: 18 tiroteios, 5 mortos e 5 feridos
Nova Iguaçu: 17 tiroteios, 8 mortos e 9 feridos
São João de Meriti: 17 tiroteios e 12 feridos
Entre os bairros do Grande Rio, os mais afetados pela violência armada foram:
Maré (Rio de Janeiro): 10 tiroteios, 1 morto e 1 ferido
Praça Seca (Rio de Janeiro): 8 tiroteios, 2 mortos e 2 feridos
Vila Isabel (Rio de Janeiro): 8 tiroteios, 1 morto e 2 feridos
Realengo (Rio de Janeiro): 7 tiroteios, 1 morto e 3 feridos
Vicente de Carvalho (Rio de Janeiro): 7 tiroteios
Dos 338 tiroteios ocorridos na Região Metropolitana em agosto, 25 deles foram em áreas de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), deixando quatro pessoas baleadas no total: duas mortas e duas feridas.
As unidades mais afetadas pela violência armada foram:
Complexo de Manguinhos: 6 tiroteios e 1 morto
Macacos: 6 tiroteios e 1 ferido
Andaraí: 2 tiroteios e 1 morto
Complexo do Alemão: 2 tiroteios
São João: 2 tiroteios
Chapéu Mangueira/Babilônia: 1 tiroteio e 1 ferido
As UPPs da Borel, Barreira do Vasco/Tuiutí, Complexo da Penha, Formiga, Prazeres e Turano tiveram somente um tiroteio cada, sem vítimas mapeadas.
Instituto Fogo Cruzado registra 11 vítimas de balas perdidas na Região Metropolitana em agosto
Segundo o levantamento de dados, sete das vítimas ocorreram devido ações e operações policiais
Rio – O Instituto Fogo Cruzado divulgou, nesta segunda-feira (5), um levantamento com dados de tiroteios, mortos e feridos na Região Metropolitana do Rio no mês de agosto. De acordo com o relatório, 11 pessoas foram vítimas de balas perdidas, dentre elas, sete ocorreram devido ações e operações policiais. No mês, em média, a cada três dias uma pessoa é vítima de bala perdida.
Segundo o instituto, em 2021, neste mesmo período, o número de vítimas foi o mesmo: 11 pessoas foram vítimas de balas perdidas. Assim como no ano passado, duas morreram e nove ficaram feridas. Entretanto, seis das vítimas foram atingidas durante ações e operações policiais.
Segundo a diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto, ela afirma que a insegurança já faz parte da rotina dos moradores do Rio de Janeiro. “Quase de hora em hora vemos informações sobre tiroteios no Rio de Janeiro. As vítimas das balas perdidas são a consequência desastrosa de uma lógica de confrontos que domina a Região Metropolitana do Rio. É preciso investir em prevenção e inteligência para que menos vidas sejam perdidas e menos pessoas sejam marcadas física e psicologicamente pelas balas perdidas”.
Dentre os casos deste mês, está o de uma criança de 11 anos, ferida por bala perdida no dia 25, quando estava dentro da Escola Municipal Nações Unidas, em Bangu. O menino estava na quadra da escola, durante uma aula de educação física, quando os tiros começaram. O garoto foi baleado no braço no momento em que o professor tentava tirar as crianças da quadra.
Também em agosto, Marlei Antunes de Jesus Santos, de 17 anos, morreu após ser atingido por tiros, no dia 27, dentro de casa em que morava, em Jardim Paraíso, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O adolescente chegava do batizado do sobrinho em uma igreja próxima ao local e estava no quintal, na parte externa da casa, quando foi atingido.
Segundo o Instituto, ao longo do mês de agosto, houve 338 tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Dentre os tiroteios mapeados, 122 ocorreram durante operações policiais, o que evidencia que, em média, a cada três tiroteios, um ocorreu devido ações policiais. No ano passado, foram 93 tiroteios em operações dentre os 338 ocorridos em toda região metropolitana naquele mês.
O mapa da violência armada
Entre os municípios que compõem a Região Metropolitana do Rio, os cinco mais afetados pela violência armada em agosto foram:
Rio de Janeiro: 203 tiroteios, 35 mortos e 43 feridos
São Gonçalo: 21 tiroteios, 7 mortos e 10 feridos
Duque de Caxias: 18 tiroteios, 5 mortos e 5 feridos
Nova Iguaçu: 17 tiroteios, 8 mortos e 9 feridos
São João de Meriti: 17 tiroteios e 12 feridos
Entre os bairros do Grande Rio, os mais afetados pela violência armada foram:
Maré (Rio de Janeiro): 10 tiroteios, 1 morto e 1 ferido
Praça Seca (Rio de Janeiro): 8 tiroteios, 2 mortos e 2 feridos
Vila Isabel (Rio de Janeiro): 8 tiroteios, 1 morto e 2 feridos
Realengo (Rio de Janeiro): 7 tiroteios, 1 morto e 3 feridos
Vicente de Carvalho (Rio de Janeiro): 7 tiroteios
Seis regiões compõem a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A distribuição da violência armada nessas áreas ficou da seguinte forma:
Zona Norte: 131 tiroteios, 21 mortos e 24 feridos
Baixada Fluminense: 86 tiroteios, 24 mortos e 46 feridos
Zona Oeste: 58 tiroteios, 13 mortos e 16 feridos
Leste Metropolitano: 49 tiroteios, 22 mortos e 26 feridos
Centro: 8 tiroteios e 2 feridos
Zona Sul: 6 tiroteios, 1 morto e 1 ferido
Dos 338 tiroteios ocorridos na Região Metropolitana em agosto, 25 deles foram em áreas de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), deixando quatro pessoas baleadas no total: duas mortas e duas feridas.
As unidades mais afetadas pela violência armada foram:
Complexo de Manguinhos: 6 tiroteios e 1 morto
Macacos: 6 tiroteios e 1 ferido
Andaraí: 2 tiroteios e 1 morto
Complexo do Alemão: 2 tiroteios
São João: 2 tiroteios
Chapéu Mangueira/Babilônia: 1 tiroteio e 1 ferido
As UPPs da Borel, Barreira do Vasco/Tuiutí, Complexo da Penha, Formiga, Prazeres e Turano tiveram somente um tiroteio cada, sem vítimas mapeadas.
instituto fogo cruzado, região metropolitana, bala perdida