O secretário geral do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado federal Paulo Teixeira, afirmou que o partido não descarta a possibilidade de apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara. O petista declarou nesta quinta-feira, 24, que o apoio ocorrerá se o chefe da Casa repactuar procedimentos.
“Para nós, a questão não é quem é o nome, se pode ser ele, mas os procedimentos”, comentou. Uma das discussões propostas por Teixeira é a mudança na emenda de relator, chamada popularmente de Orçamento Secreto. Na avaliação da sigla, o mecanismo tira a capacidade de investimento do governo federal.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avisou que será neutro na disputa pela presidência da Câmara, dando liberdade ao PT de fazer sua escolha. A legenda tem costurado um acordo para apoiar a reeleição de Lira. A relação entre o deputado e a base petista melhorou depois da visita de Lula ao presidente da Câmara no começo de novembro.
Lira foi um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dois anos. No entanto, a ideia do lula é trabalhar com o presidente da Câmara, independente das divergências.
Só que Lula pediu que o Orçamento Secreto fosse alterado. “Acho que nós tínhamos que sair desse marco do Orçamento Secreto”, explicou Paulo Teixeira. Uma das opções defendida pelos petistas é unir os recursos das emendas de relator a obras do governo.
“O parlamentar pode ajudar a opinar sobre o destino desse recurso dentro de programas macro. Vamos fazer um programa de moradia? Então o parlamentar vai lá e põe dinheiro para construção de moradia”, concluiu.
Lira ganha apoio do União Brasil
“Para nós, a questão não é quem é o nome, se pode ser ele, mas os procedimentos”, comentou. Uma das discussões propostas por Teixeira é a mudança na emenda de relator, chamada popularmente de Orçamento Secreto. Na avaliação da sigla, o mecanismo tira a capacidade de investimento do governo federal.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avisou que será neutro na disputa pela presidência da Câmara, dando liberdade ao PT de fazer sua escolha. A legenda tem costurado um acordo para apoiar a reeleição de Lira. A relação entre o deputado e a base petista melhorou depois da visita de Lula ao presidente da Câmara no começo de novembro.
Lira foi um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dois anos. No entanto, a ideia do lula é trabalhar com o presidente da Câmara, independente das divergências.
Só que Lula pediu que o Orçamento Secreto fosse alterado. “Acho que nós tínhamos que sair desse marco do Orçamento Secreto”, explicou Paulo Teixeira. Uma das opções defendida pelos petistas é unir os recursos das emendas de relator a obras do governo.
“O parlamentar pode ajudar a opinar sobre o destino desse recurso dentro de programas macro. Vamos fazer um programa de moradia? Então o parlamentar vai lá e põe dinheiro para construção de moradia”, concluiu.
Lira ganha apoio do União Brasil
A bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados bateu o martelo e vai apoiar Arthur Lira (PP-AL) na disputa pela presidência da Casa. O partido, que tem 59 deputados, resolveu não levar adiante a chance de Luciano Bivar lançar seu nome para concorrer ao cargo.
A sigla também aprovou um indicativo que abre a possibilidade de compor uma federação com o PP. Caso isso ocorra, as duas legendas vão atuar juntas na Câmara durante o governo Lula.
“Deliberamos que as conversas sobre federação com o PP podem avançar, a depender das condições que forem dadas daqui em diante", disse Danilo Forte (UB-CE) para o jornal "O Globo".
Bivar, presidente da legenda, não participou da reunião. Ele articulou fazer parte de um bloco com o MDB, no entanto, acabou não obtendo sucesso. O cacique político garantiu aos seus aliados que não irá se opor ao desejo da bancada.
A sigla também aprovou um indicativo que abre a possibilidade de compor uma federação com o PP. Caso isso ocorra, as duas legendas vão atuar juntas na Câmara durante o governo Lula.
“Deliberamos que as conversas sobre federação com o PP podem avançar, a depender das condições que forem dadas daqui em diante", disse Danilo Forte (UB-CE) para o jornal "O Globo".
Bivar, presidente da legenda, não participou da reunião. Ele articulou fazer parte de um bloco com o MDB, no entanto, acabou não obtendo sucesso. O cacique político garantiu aos seus aliados que não irá se opor ao desejo da bancada.